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Estado de Minas

Atos do Movimento passe Livre v�o alcan�ar periferia de S�o Paulo


postado em 25/06/2013 09:31 / atualizado em 25/06/2013 09:41

S�o Paulo - O primeiro protesto com participa��o do Movimento Passe Livre (MPL) ap�s a vit�ria na redu��o nas tarifas do transporte p�blico ser� na manh� desta ter�a-feira nas periferias de S�o Paulo, em atos organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pelos movimentos Periferia Ativa e Resist�ncia Urbana. Ser� uma marcha para manter a visibilidade das pautas dos movimentos populares de esquerda e trazer os trabalhadores para os temas.

O protesto ser� em tr�s locais. Na zona sul, dois pontos foram escolhidos: na frente da Esta��o Cap�o Redondo, do Metr�, e no Largo do Campo Limpo. Na zona leste, ser� na Esta��o Guaianases, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A proposta � que os atos da zona sul sigam at� o Pal�cio dos Bandeirantes. O MTST tamb�m deve ser recebido nesta ter�a, 25, pela presidente Dilma Rousseff, a exemplo do que ocorreu ontem, 24, com o MPL.

O protesto � por cinco reivindica��es: contra a viol�ncia policial, por mais sa�de e educa��o no “padr�o Fifa”, pelo controle sobre o pre�o dos alugueis, pela tarifa zero para o transporte e pela redu��o da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem diminui��o de sal�rios.

At� agora, os protestos em S�o Paulo t�m sido maiores nas regi�es centrais e, ap�s a vit�ria do MPL em conseguir a redu��o de R$ 0,20 na tarifa de �nibus, as reivindica��es passaram para temas como o combate � corrup��o.

Segundo o integrante da secretaria nacional do MTST Jos� Afonso da Silva, os atos na periferia s�o uma tentativa de conscientizar a massa trabalhadora para os temas defendidos pelas organiza��es que atuam nas regi�es carentes. “Nossa avalia��o � que, at� agora, a pauta que foi colocada est� muito distante dos interesses da periferia.”

Silva afirma que a pauta foi pensada por diversos movimentos, para criar uma agenda integrada. “O entendimento � que � necess�rio que os movimentos sociais se organizem coletivamente, assim como os sindicatos, para trabalhar suas demandas. Uma vez que a gente consiga impor um trabalho concreto e organizado na periferia e uma a��o direta dos trabalhadores, a gente consegue neutralizar a a��o dos setores extremistas e antidemocr�ticos de direita nas manifesta��es.”

O estudante Caio Martins, do MPL, defende a participa��o do grupo no ato na periferia porque o movimento j� fez diversas a��es nas regi�es carentes e porque l� os problemas de transporte s�o mais fortes. “Sempre fomos em todos os atos do MTST. A gente est� junto em protestos desde 2011”, afirmou.

“O que tem de interessante nessas manifesta��es na periferia � voc� mobilizar outros seguimentos que n�o estavam nos atos do centro”, disse a cientista pol�tica Maria do Socorro Braga, da USP. “Essas passeatas, at� aqui, foram muito da classe m�dia e chegar nesses seguimentos aumenta a participa��o da popula��o.”


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