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Estado de Minas

Paulinho diz a Dilma que infla��o levou povo �s ruas


postado em 26/06/2013 17:11

A presidente Dilma Rousseff reagiu nesta quarta-feira � avalia��o do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da For�a Sindical, de que um dos motivos da popula��o ter sa�do �s ruas � que o governo perdeu o controle sobre a infla��o. "N�o concordo, mas vou ouvi-lo", reagiu a presidente Dilma, tentando demonstrar paci�ncia com o deputado, mas sem querer polemizar com ele, de acordo com um dos sindicalistas presentes. O IPCA-15, divulgado na �ltima sexta-feira, aponta para uma taxa acumulada de 6,67% em 12 meses at� junho, acima, portanto, da meta de infla��o.

Dilma convocou as centrais sindicais para ouvi-las, a exemplo do que est� fazendo com v�rios movimentos sociais e outros segmentos, para pedir apoio para o plebiscito sobre reforma pol�tica e pedir sugest�es para as perguntas a serem feitas � popula��o. Na reuni�o, as centrais comunicaram a disposi��o de manter, para o dia 11 de julho, uma paralisa��o conjunta para apresenta��o de suas pautas trabalhistas. Mas este n�o foi o �nico momento tenso da reuni�o com as centrais, que durou uma hora e meia, no Pal�cio do Planalto.

A presidente Dilma n�o deixou sem resposta e rebateu o deputado Paulinho da For�a quando ele acusou o governo de n�o ter cumprido os acordos com as centrais na vota��o da regulamenta��o dos portos. "N�o � verdade", desabafou a presidente. "Todos os pontos do acordo com as centrais foram cumpridos. Voc� perdeu", reagiu Dilma, de acordo com um dos presentes, recha�ando a proposta de Paulinho que queria manter, nos portos privados, os benef�cios dos trabalhadores vinculados aos OGMOS - �rg�o Gestor de M�o de obra.

Mas n�o foi s� Paulinho da For�a que reclamou do formato da reuni�o, onde a presidente chegou, falou por meia hora e abriu a palavra �s centrais, sem fazer uma fala conclusiva, ao final, como ocorre tradicionalmente. O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antonio Neto, disse que muitas quest�es ficaram sem resposta, como a pondera��o que ele fez em rela��o �s desonera��es feitas pelo governo, que n�o est�o refletindo nos pre�os, exatamente porque o Executivo n�o exige uma contrapartida do setor.

"Foi bom poder olhar olho no olho dela, mas ela n�o respondeu nenhuma das pondera��es que apresentei porque estava atrasada para outra reuni�o. Ela s� anotou", comentou Neto, que tamb�m se queixou com a presidente sobre os problemas enfrentados pela popula��o com os planos de sa�de, al�m de reiterar as pautas das centrais que incluem, por exemplo, a redu��o da jornada de trabalho. "As nossas castanhas n�o est�o no jogo", disse Neto, acrescentando que n�o se sentia atendido nos seus pleitos, que ainda dever�o ser discutidos em outras rodadas de negocia��es.

CUT

O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, em entrevista, questionou a "interven��o absolutamente distorcida" feita por Paulinho da For�a, durante a reuni�o com a presidente Dilma, justificando que a reuni�o n�o foi chamada para discutir a pauta dos trabalhadores - "os trabalhadores t�m a pauta que � negociada na mesa espec�fica de negocia��o" - e que "essa reuni�o foi chamada para fazer uma discuss�o sobre as manifesta��es e do atual momento pol�tico do Brasil".

Sobre o fato de a popula��o estar recha�ando a presen�a da CUT e de outras centrais sindicais nas manifesta��es, Vagner Freitas disse que isso "o preocupa muito" porque o movimento pode tomar um vi�s conservador. Mas ele fez quest�o de criticar os servi�os p�blicos, que classificou como "muito ruins". E defendeu o plebiscito: "este Congresso que est� a� n�o tem moral pol�tica para construir uma reforma pol�tica, porque � conservador".


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