PT, PDT, PCdoB e PSB criam f�rum para apoiar proposta de plebiscito

Os presidentes do PT, PDT, PCdoB e o vice-presidente do PSB se reuniram hoje em S�o Paulo para firmarem apoio � proposta de um plebiscito sobre a reforma pol�tica e tra�arem estrat�gia para defender a ideia. Al�m Rui Falc�o, do PT, Carlos Lupi, do PDT, Renato Rabelo, do PCdoB, e Roberto Amaral, do PSB, tamb�m participaram da reuni�o o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que comp�e a executiva nacional do PT, e o presidente da Funda��o Maur�cio Grabois, Adalberto Monteiro.

Eles decidiram criar um f�rum onde ser�o debatidas as ideias em torno do plebiscito, inclusive as que forem apresentadas pelos demais partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. Os quatro partidos pretendem come�ar uma campanha nacional a favor do plebiscito e ir�o se reunir com frequ�ncia para discutir o assunto – o pr�ximo encontro ser� em Bras�lia, no dia 3. “Na reuni�o vamos discutir o que vai constar no plebiscito, as perguntas que dever�o ser apresentadas”, disse Paulo Teixeira. “O f�rum � inicial dos quatro partidos, mas vamos ouvir outras entidades e outros partidos”.

O f�rum criado hoje tamb�m dever� ser utilizado para consultar as ideias dos movimentos sociais e do movimento sindical sobre o plebiscito e sobre a reforma pol�tica. Pretende-se ajudar a definir as quest�es que v�o balizar a consulta popular, mas n�o entrar em detalhes sobre a reforma para n�o criar confus�o na popula��o.

Os quatro partidos tamb�m definiram que v�o apoiar que a reforma inclua financiamento p�blico exclusivo de campanha e voto proporcional em listas que ser�o elaboradas pelas agremia��es partid�rias. A ideia de que a consulta popular seja feita por meio de um referendo, que foi apresentada esta semana pela oposi��o, foi recha�ada pelos presidentes dos quatro partidos.

“A proposta do plebiscito j� foi acordada com a presidenta e dez partidos da base, ent�o n�s queremos manter o que foi proposto pela presidenta. Al�m disso, n�s entendemos que devemos consultar o povo antes [de fazer a reforma]”, defendeu Teixeira.