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Estado de Minas

Gastos com plebiscito podem chegar a R$ 500 milh�es

A estimativa para o custo do plebiscito � de t�cnicos da Justi�a Eleitoral


postado em 28/06/2013 08:43 / atualizado em 28/06/2013 08:54

Bras�lia - O plebiscito sobre a reforma pol�tica poder� ser realizado em setembro a um custo de R$ 500 milh�es. A estimativa � feita por t�cnicos da Justi�a Eleitoral que, na corrida contra o rel�gio, tentam calcular os gastos e o tempo necess�rio para preparar a consulta popular. Desde a �ltima quarta-feira (26), quando a presidente Dilma Rousseff telefonou � presidente do TSE, C�rmen L�cia Antunes Rocha, para discutir quest�es pr�ticas e log�sticas do plebiscito, integrantes de v�rias �reas do TSE est�o mobilizados para avaliar as provid�ncias e os gastos.

Normalmente uma consulta popular consome or�amento semelhante ao de uma elei��o. Mas as estimativas atuais s�o de que o plebiscito sobre a reforma pol�tica custar� mais do que a elei��o municipal de 2012, quando foram gastos R$ 395 milh�es. Al�m da infla��o, dois fatores contribuir�o para o aumento da conta. Por causa das mobiliza��es dos �ltimos dias e os epis�dios de confronto, a seguran�a durante o per�odo do plebiscito dever� ter de ser refor�ada com o apoio de homens das For�as Armadas (Ex�rcito, Marinha e Aeron�utica).

Em 2012, s� para esse apoio foram destinados R$ 24 milh�es. Diante das manifesta��es generalizadas no Pa�s, a expectativa � de que os pedidos de for�a federal sejam multiplicados. Al�m disso, o car�ter de urg�ncia deve tornar o plebiscito mais caro. No ano passado, por exemplo, a presidente do TSE anunciou que o custo do voto, de R$ 2,81 por eleitor, foi o menor desde a implanta��o do sistema eletr�nico, em 1996.

Segundo ela, um dos fatores foi o planejamento. "Quanto maior o planejamento, menor � o custo", disse na ocasi�o. Se confirmado o valor final de meio bilh�o de reais, o valor ser� o dobro do que foi gasto em 2005 com o referendo do desarmamento. Na ocasi�o, foram consumidos R$ 252 milh�es. J� o plebiscito sobre a divis�o ou n�o do Par�, em 2011, n�o custou mais que R$ 19 milh�es.

Daquela consulta s� participaram, por�m, os eleitores paraenses. De acordo com t�cnicos do TSE, apesar do tempo escasso � poss�vel fazer o plebiscito no in�cio de setembro, dando tempo para que o Congresso aprove at� 3 de outubro as leis necess�rias para vigorarem na elei��o presidencial de 2014. Pelas regras atualmente em vigor, as altera��es no processo eleitoral t�m de ser aprovadas at� um ano antes do pleito.

Um dos principais pontos do planejamento do plebiscito dever� ser a campanha de esclarecimento aos eleitores. Se a consulta for feita em setembro, o ideal � que a campanha seja veiculada no r�dio e na televis�o em agosto. As pe�as publicit�rias ter�o de explicar que todos os eleitores dever�o participar do plebiscito porque o comparecimento � obrigat�rio. Tamb�m dever�o informar sobre as perguntas que ter�o de ser respondidas. A tarefa n�o � considerada f�cil uma vez que estar�o em quest�o assuntos que n�o fazem parte do cotidiano da maioria dos eleitores.


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