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Estado de Minas

Protestos nas ruas podem antecipar minirreforma ministerial

Apesar de negar mudan�as na equipe econ�mica, governo estuda antecipar troca de ministros, prevista para acontecer em janeiro do ano que vem


postado em 02/07/2013 08:17


Bras�lia – Apesar de ter negado mudan�as na equipe econ�mica, a press�o dos protestos que tomaram as ruas do pa�s pode antecipar a reforma ministerial prevista, a princ�pio, para janeiro do ano que vem. Depois de realizar pequenas mudan�as para acomodar interesses da base aliada, o plano da presidente Dilma Rousseff era fazer novas altera��es somente em 2014, para permitir a desincompatibiliza��o dos ministros que planejam concorrer nas elei��es. Agora, a avalia��o de auxiliares � de que a presidente ter� de “criar um fato” para conseguir superar os desgastes e desvincular a pasta do seu ocupante.

Em entrevista no intervalo da reuni�o ministerial na Granja do Torto, Dilma negou mudan�as na equipe econ�mica. “Outra coisa que voc�s adoram perguntar (mudan�a na equipe econ�mica) e eu sempre respondo: n�o est� � vista nenhuma”, afirmou. Auxiliares do Planalto avaliam, entretanto que em algumas pastas ser� necess�rio um fato novo para conseguir deixar a crise. Uma delas � a Fazenda. A economia vem atormentando a presidente com infla��o e c�mbio dif�ceis de conter, aliados a uma baixa previs�o de crescimento para 2013.

A avalia��o � endossada por parlamentares, que a aplicam a outra ocupante da Esplanada, a ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti. Na opini�o de parlamentares que n�o quiseram se identificar, a falta de autonomia de Ideli a desgastou de tal maneira que seria melhor substitu�-la, para marcar um novo momento entre o Congresso e o Executivo. A ministra, criticada por n�o ter poder de decis�o e, nos corredores, � responsabilizada por seguir o estilo de Dilma de dialogar pouco e ceder menos ainda.

Independentemente de substituir a atual ocupante do cargo, o Planalto j� identificou a necessidade a postura diante do Congresso. A articula��o do governo sempre contou com a alta popularidade de Dilma como fiel da balan�a. Agora, o rem�dio para evitar uma crise ainda maior, deve ser mais di�logo. Auxiliares avaliam que ceder em emendas, no momento, n�o � bom nem para a presidente nem para o Congresso. Pode passar uma imagem de “mercen�rios”.

Existe ainda uma terceira categoria de ministro: os que contavam com a reelei��o de Dilma para se manter em cargos de prest�gio, mas que, diante da amea�a a um segundo mandato, podem querer concorrer a cargo eletivo em 2014. Aldo Rebelo, titular do Esporte, pode se enquadrar nessa categoria. Antes em posi��o confort�vel, quando tudo indicava que ele permaneceria no cargo at�, pelo menos, as Olimp�adas de 2016, ele estuda rever sua op��o.


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