Os partidos de oposi��o consideraram uma demonstra��o de que Pal�cio do Planalto est� “perdido” o an�ncio de que o plebiscito sugerido pela presidenta Dilma Rousseff sobre a reforma pol�tica ser� realizado apenas em 2014. Os oposicionistas continuam defendendo o referendo em lugar de plebiscito e acreditam que a consulta popular acompanhada das elei��es nacionais, no pr�ximo ano, vai confundir o eleitor.
A oposi��o criticou a proposta. “Preparar quest�es para a popula��o responder em 2014 elegendo novos congressistas � uma situa��o confusa. O mais adequado seria o Congresso Nacional realizar a reforma pol�tica e submet�-la ao referendo em 2014 ou anunciar que s� se far� a reforma depois das elei��es, com um novo Congresso”, disse � Ag�ncia Brasil o vice-l�der do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR).
O l�der do DEM na C�mara, Ronaldo Caiado (GO), tem opini�o parecida. Para o deputado, o Congresso tem que avan�ar nos temas da reforma pol�tica que podem ser consensuais e prever a aplica��o para oito anos, para ent�o promover um referendo. “Essa � a maneira correta de fazer. Empurrar um plebiscito para o ano que vem � mais um factoide. Em 2014, todos v�o estar ocupados com a campanha eleitoral”, analisou.
Os l�deres do PSDB e do DEM voltaram a criticar a rea��o do governo em respostas �s manifesta��es populares. “Fica a impress�o de que h� um deserto de intelig�ncia no Pal�cio do Planalto”, ironizou o vice-l�der tucano.
J� para Ronaldo Caiado, o governo deveria reconhecer o erro ao tentar transferir para o Parlamento a resposta � crise. “O que � estranho � a resist�ncia em n�o admitir o erro e a falha na proposta do Executivo ao Congresso Nacional. Agiu na tese de P�ncio Pilatos, para tentar transferir ao Congresso a demanda da sociedade”, disse Caiado.