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Estado de Minas

Onda de protestos n�o beneficiar� nenhum partido, diz FHC

O tucano defendeu a reforma pol�tica, mas alertou que um plebiscito n�o pode servir para manipular eleitores e que � preciso tempo para esclarecer o que ser� discutido


postado em 05/07/2013 19:30

(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
(foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse, nesta sexta-feira, que a onda de protestos n�o vai beneficiar nenhum partido em particular. "Foi bom para todo mundo, mas n�o para favorecer tal ou qual partido. Quem imaginar que vai tirar proveito eleitoral de manifesta��o espont�nea, chamada pela internet, perdeu. O povo n�o vai mais nessa onda, isso � passado. Os partidos t�m que estar com ouvidos abertos para entender quais s�o as vozes das ruas, que s�o muitas", disse Fernando Henrique, que participou do in�cio de uma reuni�o do Instituto Teot�nio Vilela, com a presen�a do senador A�cio Neves e de antigos colaboradores do governo tucano, como Arm�nio Fraga e Edmar Bacha.

Ele defendeu a reforma pol�tica, mas alertou que um plebiscito n�o pode servir para manipular eleitores e que � preciso tempo para esclarecer o que ser� discutido. "A reforma pol�tica � muito importante, embora n�o fosse reclama��o imediata dos protestos. N�o sei se o plebiscito � a melhor maneira, s�o muitas perguntas, toma tempo. Os tribunais de Justi�a Eleitoral disseram uma coisa verdadeira: o plebiscito n�o pode ser para manipula��o, para o povo votar sem saber no que vai votar. Tem que haver discuss�o pr�via", afirmou.

O ex-presidente disse se arrepender de n�o ter feito reformas que entrassem em vigor no m�dio prazo. "Me arrependo hoje de n�o ter feito reformas para valerem em cinco anos, � mais f�cil de aceitar. N�o sei se essa pressa vai facilitar ou dificultar a reforma pol�tica. O fato de n�o dar tempo para 2014 (para as elei��es de) n�o deve ser impedimento de o Congresso discutir a s�rio", afirmou.

Ao comentar a rea��o da presidente Dilma Rousseff � onda de protestos, Fernando Henrique disse que "o governo tentou, num primeiro momento, tirar de cima dele o problema" ao propor a reforma pol�tica. "Jogou para o Congresso. A reforma pol�tica � importante, mas tem outras quest�es. Ao fazer isso (propor o plebiscito), o governo chamou para si o problema. Resultado: o desgaste do governo federal � enorme".


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