Uma articula��o da bancada evang�lica na C�mara dos Deputados derrubou a sess�o da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) impedindo a aprova��o da reda��o final do projeto da chamada Lei da Palmada, que altera o Estatuto da Crian�a e Adolescente proibindo os pais de aplicarem castigos f�sicos a crian�as e adolescentes. Com isso, a proposta que acaba com o fim do foro privilegiado para deputados e senadores tamb�m n�o foi apreciada.
O deputado Marcos Rog�rio (PDT-RO) esteve a frente da a��o para derrubar a sess�o. Ele deseja que o projeto da Lei da Palmada seja levado para debate no plen�rio. Recursos que requeriam essa aprecia��o perderam a efic�cia pela retirada de assinaturas, mas o deputado do PDT fez uma reclama��o pedindo que a Mesa da C�mara leve, de of�cio, o tema a plen�rio.
Excessos A proposta foi aprovada em car�ter terminativo nas comiss�es e precisa ter apenas sua reda��o final aprovada pela CCJ para seguir a plen�rio. Na vis�o do deputado do PDT, o projeto n�o � claro e servir� como uma interfer�ncia do Estado dentro da educa��o dada pelas fam�lias. "O texto � uma carta aberta, se fala em castigo f�sico e tratamento cruel, mas n�o h� grada��o do que � ou n�o poss�vel fazer na educa��o dos filhos", argumenta Marcos Rog�rio.
O deputado garante n�o aplicar m�todos agressivos na educa��o de seu filho, mas diz que � preciso respeitar as culturas das fam�lias. "Eu fui corrigido, tomei palmada, varada, mas virei uma pessoa do bem. Existe pai que educa sem utilizar de castigos f�sicos, mas n�o podemos criar uma forma �nica. O que � preciso punir s�o excessos e abusos", defendeu.