A Advocacia-Geral da Uni�o (AGU) apresentou nesta sexta-feira a primeira defesa judicial da medida provis�ria que instituiu o Programa Mais M�dicos. O documento foi protocolado na Justi�a Federal no Distrito Federal, e se refere � a��o civil p�blica apresentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) na �ltima sexta-feira.
A AGU destaca que os intercambistas passar�o por curso presencial de 120 horas assim que chegarem ao pa�s, com aulas sobre aspectos legais do sistema de sa�de brasileiro, funcionamento e atribui��es do Sistema �nico de Sa�de, aten��o b�sica em sa�de e l�ngua portuguesa. De acordo com a entidade, os m�dicos ser�o avaliados durante o per�odo de acolhimento para certificar que t�m conhecimento de l�ngua portuguesa e de situa��es pr�ticas m�dicas no Brasil.
A entidade tamb�m questiona o uso de a��o civil p�blica na Justi�a Federal de primeira inst�ncia para contestar o programa, defendendo o acionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de a��o de inconstitucionalidade.
A AGU ainda argumenta que o CFM n�o tem legitimidade para questionar o programa na Justi�a, atribui��o que caberia aos conselhos regionais de Medicina.
Al�m desta a��o, o Mais M�dicos foi questionado na Justi�a pelo menos quatro vezes. No STF, tramitam dois mandados de seguran�a – um do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), e outro da Associa��o M�dica Brasileira (AMB), que teve liminar rejeitada no in�cio desta noite pelo ministro Ricardo Lewandowski. A Justi�a Federal tamb�m ter� que analisar duas a��es civis p�blicas propostas pela Federa��o Nacional dos M�dicos (Fenam) e pela AMB.