O ministro das Rela��es Exteriores, Ant�nio Patriota, minimizou o caso de espionagem revelada no fim de semana pela revista �poca. De acordo com a reportagem, os Estados Unidos espionaram integrantes do Conselho de Seguran�a da ONU, entre eles o Brasil para saber como seriam seus votos em uma sess�o sobre san��es ao Ir�, em 2010.
"N�o chega a ser um segredo que exija um aparato de alta sofistica��o voc� descobrir como � que um pa�s vai votar no conselho de seguran�a. Por uma a��o diplom�tica perfeitamente l�cita e permitida - e que � mesmo da ess�ncia do nosso trabalho como diplomata -, voc� pode muito bem atrav�s de contatos com diferentes miss�es, interlocutores, (como) jornalistas entre outros, ficar sabendo qual � mais ou menos a orienta��o de cada pa�s", afirmou o ministro nesta segunda-feira, ap�s encontro com a ministra dos Neg�cios Estrangeiros e Integra��o Regional da Rep�blica de Gana, Hanna Tetteh.
Patriota disse que esse tipo de suspeita � recorrente e lembrou de 2003, quando houve a interven��o militar no Iraque. "Surgiram v�rias not�cias falando de espionagem nas miss�es do M�xico e do Chile, que eram membros n�o permanentes do Conselho de Seguran�a naquela �poca."
Para o ministro, o caso � passado e h� outras prioridades sobre o assunto com a qual o Pa�s precisa lidar no momento. "Estamos tratando de outros assuntos que nos preocupam de uma maneira mais direta. Porque tem a ver com pr�ticas que aparentemente est�o ocorrendo enquanto n�s conversamos aqui", afirmou, referindo-se � pr�tica de espionagem revelada no in�cio do m�s pelo jornal O Globo, segundo a qual os Estados Unidos t�m monitorado atividades realizadas pela internet.