Despesas com m�dicos no Senado continuam a crescer

Bras�lia - Os gastos do Senado com sa�de, que Renan Calheiros (PMDB-AL) prometeu reduzir quando tomou posse em fevereiro, continuam t�o altos quanto em 2012 e podem at� estourar o or�ado. De janeiro a julho - ou seja, passados 58,3 % do tempo - o Senado j� gastou 74% de toda a verba prevista para assist�ncia m�dica para o ano inteiro. A cifra de R$ 77,8 milh�es custeou despesas com sa�de de senadores, ex-senadores, funcion�rios, ex-funcion�rios e familiares.

No ano passado, �ltimo de Jos� Sarney (PMDB-AP) � frente da presid�ncia da Casa, as despesas m�dicas atingiram o recorde da �ltima d�cada, com um gasto de R$ 115,2 milh�es. T�o logo tomou posse na Casa, Renan anunciou o fim do atendimento ambulatorial da Casa, que servia a funcion�rios e parlamentares. Disse que iria economizar R$ 6 milh�es por ano.

Na �poca, o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal contestou a economia de R$ 6 milh�es alegada por Renan. C�lculo da entidade mostra uma sobrecarga do plano de sa�de, o SIS, com a medida e aponta preju�zo de R$ 14 milh�es. A Casa diz que “aprimorou seus mecanismos internos para proporcionar agilidade no pagamento das despesas” m�dicas. Hoje, o Senado custeia a sa�de de 24 mil pessoas, entre senadores, ex-senadores, funcion�rios, ex-funcion�rios e familiares. Os senadores n�o t�m limite de despesas m�dicas.

A Casa afirmou ainda que os gastos referentes � assist�ncia m�dica englobam mais do que despesas com o plano de sa�de e com reembolsos: est�o inclusos itens como despesas com exerc�cios anteriores, contratos de m�o de obra, material de consumo, entre outros.
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