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Estado de Minas

Governador do Rio Grande do Sul critica rela��es entre Judici�rio e m�dia


postado em 31/07/2013 20:38

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), criticou o que seria o excesso de entrevistas � m�dia dada por ministros dos tribunais superiores enquanto falava sobre a espetaculariza��o de a��es policiais e do Judici�rio, durante evento que tratou de corrup��o, nesta quarta-feira, em Porto Alegre.

"Quanto aos nossos tribunais superiores, acho que temos que dar uma observada no mundo e ver quantas entrevistas o presidente da Suprema Corte norte-americana, francesa, belga, espanhola deram por ano, a� vamos ver quem sabe um protagonismo excessivo que �s vezes corresponde a determinados fins pol�ticos n�o abertos, n�o transparentes, que, portanto, n�o colaboram para o aprimoramento das fun��es p�blicas do Estado", prosseguiu, ao final da palestra, em entrevista coletiva. Questionado pelos rep�rteres, Tarso ressalvou que seu coment�rio n�o era dirigido a algum ministro especificamente.

Durante a palestra aos participantes dos "Di�logos CDES (Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social do Estado)", Tarso citou a "espetaculariza��o" como um de quatro fatores que contribuem para a corrup��o e criticou integrantes da pol�cia, Minist�rio P�blico e Judici�rio que passam informa��es privilegiadas a determinados �rg�os da imprensa e, em troca, ganham notoriedade e acabam se sobressaindo dentro de suas corpora��es, mesmo que n�o sejam os principais agentes das investiga��es. E sugeriu uma "postura de reserva, de preserva��o das institui��es".

O governador tamb�m relacionou como fatores que acabam abrindo espa�os para a corrup��o o sistema atual de financiamento das campanhas pol�ticas, a falta de controle social sobre as pol�ticas p�blicas e a separa��o que se faz da �tica p�blica e privada, quando "a �tica p�blica decorre da �tica da sociedade civil".

Tamb�m participante do evento, o ministro da Justi�a Jos� Eduardo Cardozo disse que, em geral, a opini�o p�blica trata da corrup��o de uma maneira superficial e manique�sta, voltada somente ao agente p�blico, quando h� causas mais profundas, sociais e hist�ricas, a serem discutidas. Ressaltou, no entanto, que � fundamental aplicar o rigor da lei para todos os envolvidos em atos de corrup��o.

Espionagem norte-americana

Em entrevista, Cardozo admitiu que as informa��es preliminares dadas pelo governo norte-americano sobre espionagem de cidad�os brasileiros "ainda n�o satisfazem por inteiro" e disse que o grupo t�cnico formado por representantes de diversos �rg�os federais para analisar o caso segue trabalhando na elabora��o do diagn�stico preliminar. "Acho que em curto espa�o de tempo esse grupo ir� a Washington questionar e obter os esclarecimentos necess�rios para uma avalia��o do que efetivamente ocorreu", previu.


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