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Estado de Minas

Gurgel diz ficar frustrado por deixar cargo antes das pris�es do mensal�o

O mandato de Gurgel termina em 15 de agosto, um dia depois que o dever� STF iniciar a aprecia��o dos recursos apresentados pelos r�us da A��o Penal 470


postado em 09/08/2013 09:16

"Frustra��o existe sim", admite Roberto Gurgel (foto: Carlos Moura/CB/D.A Press)
O procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, afirmou nessa quinta-feira que se sente frustrado por deixar o cargo antes de os r�us condenados no julgamento do mensal�o irem para a cadeia. O mandato de Gurgel termina em 15 de agosto, um dia depois da data prevista para que o Supremo Tribunal Federal (STF) inicie a aprecia��o dos recursos apresentados pelos r�us da A��o Penal 470. A expectativa � de que ele participe de no m�ximo duas sess�es.

“Se se iniciar no dia 14, eu participarei pelo menos da primeira sess�o relacionada ao julgamento do recurso. Frustra��o existe sim. Eu preferiria deixar o cargo com a decis�o condenat�ria j� sendo cumprida efetivamente. Ou seja, com a perda de mandatos parlamentares e com a expedi��o dos mandados de pris�o em rela��o �queles r�us condenados a penas privativas de liberdade”, destacou o procurador-geral, em entrevista coletiva.

Roberto Gurgel ressaltou, no entanto, a import�ncia do julgamento do mensal�o, conclu�do no fim do ano passado com a condena��o de 25 r�us. Segundo ele, este processo “mostra que todos os cidad�os brasileiros est�o ao alcance do sistema de Justi�a”.

Na avalia��o de Gurgel, a vac�ncia no cargo de procurador-geral ser� ruim para o julgamento dos recursos do mensal�o. Ele mostrou-se insatisfeito com o fato de a presidente Dilma Rousseff n�o ter escolhido seu sucessor, o que levar� o cargo a ficar vago por tempo indeterminado, pois, ap�s a indica��o, o nome escolhido ainda ser� submetido a sabatina no Senado antes da nomea��o.

“N�o h� d�vida que � (ruim para o julgamento. O ideal seria que n�s tiv�ssemos a transmiss�o do cargo j� para o colega ou a colega que vai me substituir. Infelizmente, tem demorado muito. Nas tr�s �ltimas oportunidades pelo menos houve essa interinidade, que � indesej�vel e n�o faz bem a institui��o”, frisou.

Ele observou, por�m, que a Procuradoria-Geral da Rep�blica n�o ficar� sem representa��o no Supremo, uma vez que um procurador interino atuar� no plen�rio durante o per�odo de vac�ncia. O substituto ser� o vice-presidente do Conselho Superior do Minist�rio P�blico Federal, que ser� eleito na pr�xima ter�a-feira para ocupar o cargo hoje exercido pela subprocuradora-geral Maria Caetana. “O colega ou a colega que me substituir sem d�vida conduzir� da melhor forma ou at� melhor do que eu fiz esse trabalho, que � t�o importante.”


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