Militares acusados de matar comunista faltam � audi�ncia

Tr�s dos quatro militares da reserva convocados para depor nesta quarta-feira, em sess�o conjunta das Comiss�es Nacional e Estadual da Verdade n�o v�o comparecer � audi�ncia p�blica. A reuni�o, no plen�rio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi marcada para apurar a morte, sob tortura, do dirigente do Partido Comunista Brasileiro Revolucion�rio (PCBR) M�rio Alves, em 17 de janeiro de 1970, no quartel da Pol�cia do Ex�rcito, na Rua Bar�o de Mesquita, na Tijuca, zona norte do Rio.

Apontados por grupos de direitos humanos como respons�veis pelo assassinato, Dulene Garcez, Luiz M�rio Correia Lima e Roberto Duque Estrada enviaram, por meio de um advogado, peti��o argumentando que j� respondem pelos fatos investigados no Minist�rio P�blico Federal e na Justi�a Federal. O presidente da Comiss�o Estadual da Verdade, Wadih Damous, por�m, afirmou que as comiss�es s�o independentes e o fato de haver outros processos ou inqu�ritos aos quais os acusados respondem n�o os isenta de comparecer � audi�ncia p�blica. "J� rejeitamos e estamos reiterando as convoca��es. H� outros esclarecimentos a serem feitos. Vamos marcar novo depoimento e pedir a condu��o coercitiva dos depoentes", disse Damous.

O quarto convocado para o depoimento, o ex-major do Corpo de Bombeiros Valter da Costa Jacarand�, j� estava na Assembleia �s 10h30. Tamb�m prestar�o depoimento, como testemunhas, sete ex-presos pol�ticos.