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Estado de Minas

Juiz adia julgamento e determina pris�o dos r�us da Chacina de Felisburgo

O juiz Glauco Soares decidiu pelo adiamento, pois o advogado de um dos r�us n�o compareceu ao j�ri por problemas de sa�de


postado em 21/08/2013 12:01 / atualizado em 21/08/2013 16:07

Os réus deixaram o Fórum Lafayette para um Ceresp da Grande BH(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )
Os r�us deixaram o F�rum Lafayette para um Ceresp da Grande BH (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )

Foi adiado pela terceira vez neste ano o julgamento da Chacina de Felisburgo. O j�ri chegou a ser iniciado, por�m, o advogado de Adriano Chafik – acusado de ser o mandante do crime – n�o compareceu e entrou com recurso alegando problemas de sa�de. O juiz Glauco Soares acatou o pedido e adiou a audi�ncia para 10 de outubro de 2013, �s 8h30. O magistrado tamb�m determinou a pris�o dos r�us.

O julgamento da Chacina de Felisburgo come�ou �s 10h28, com quase duas horas de atraso. Logo no in�cio da sess�o, o advogado de Adriano Chafik solicitou novamente o adiamento do processo, alegando problemas m�dicos. O promotor de Justi�a Christiano Leonardo Gonzaga Gomes pediu ent�o a pris�o preventiva dos r�us, alegando que os adiamentos s�o manobras processuais.

As duas medidas foram atendidas pelo juiz, sob o argumento de que a defesa ficaria prejudicada sem a presen�a do advogado. J� em rela��o � pris�o preventiva dos r�us, o magistrado disse que diante das tentativas de postegar o j�ri, o pedido � cab�vel.

Advogado de Adriano Chafik não compareceu à audiência(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )
Advogado de Adriano Chafik n�o compareceu � audi�ncia (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )
Dos quatro r�us, apenas tr�s est�o no julgamento: Adriano Chafik, Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza. Eles foram encaminhados para um Centro de Remanejamento Prisional (Ceresp) da Grande BH. Washington Agostinho da Silva n�o compareceu ao F�rum Lafayette e � considerado foragido. Os motivos n�o foram informados pelo Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG). Todas as testemunhas foram ouvidas por carta precat�ria.

Os r�us respondem por homic�dio qualificado, tentativa de homic�dio e inc�ndio, podendo pegar, cada um, at� 30 anos de pris�o. Um quinto r�u, Admilson Rodrigues Lima, morreu no decorrer do processo.

De acordo com a den�ncia do Minist�rio Publico em Minas, Adriano Chafik teria ordenado o ataque � fazenda, ap�s ter perdido uma a��o de reintegra��o de posse, ganha pelo Movimento Sem Terra (MST), que ocupava o local. Ap�s a decis�o da Justi�a, ele teria reunido um grupo que passou a amea�ar os assentados. Conforme o MP, no dia 20 de novembro, Chafik comandou um ataque � fazenda. Cinco pessoas foram mortas e outras 12 ficaram feridas. Al�m da escola do acampamento, 27 casas foram incendiadas. O terreno, do qual Adriano alegava ser dono, era propriedade p�blica.


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