Os sete manifestantes que permaneciam na C�mara Municipal do Rio ap�s 12 dias de ocupa��o deixaram o pr�dio �s 14h15 de quarta-feira, 21, sob aplausos de pessoas que apoiavam do lado de fora. O grupo aceitou sair do Pal�cio Pedro Ernesto pacificamente depois de saber da decis�o do desembargador Fernando Fernandes, da 13ª C�mara C�vel, que concedeu a reintegra��o de posse � C�mara. Um pedido j� havia sido negado pela 6ª Vara de Fazenda P�blica.
Uma das advogadas do grupo, Cristiane Oliveira afirmou que a decis�o n�o foi disponibilizada para os advogados at� a tarde de quarta-feira, o que dificultou o pedido de recursos. Ela chegou a pedir um habeas corpus preventivo antes da publica��o da decis�o, que foi negado. "Observamos um tr�mite meio esquisito do processo todo tempo. O desembargador tinha uma reuni�o com a gente �s 12h30, mas anunciou a decis�o na noite anterior. Ela foi pol�tica - se fosse jur�dica, nos ganhar�amos." O grupo de manifestantes acredita que a Justi�a beneficiou a C�mara. "Foi provado que essa casa n�o � do povo", comentaram.
�s 10 horas desta quinta-feira, 22, acontece a primeira audi�ncia p�blica da CPI dos �nibus, cuja composi��o gerou os protestos e ocupa��es. Os manifestantes querem a ren�ncia de quatro dos cinco membros da comiss�o, que s�o da base governista e n�o assinaram pelo seu requerimento. Pedem tamb�m que o propositor da CPI, o vereador Eliomar Coelho (PSOL), presida a investiga��o. A audi�ncia acontecer� no Plen�rio, que tem capacidade para cerca de 160 pessoas. Segundo a assessoria da C�mara, tel�es ser�o colocados no sagu�o do Pal�cio Pedro Ernesto, que tamb�m tem limita��es. Os manifestantes consideram reocupar o espa�o.