O ministro-chefe da Advocacia Geral da Uni�o (AGU), Lu�s In�cio Adams, afirmou nesta ter�a-feira que o senador boliviano Roger Pinto Molina precisar� passar por um processo para a concess�o de um novo asilo para poder permanecer no Brasil. Segundo Adams, Pinto Molina tinha asilo diplom�tico para permanecer na embaixada em La Paz, mas, para poder fixar resid�ncia no Brasil, precisar� obter asilo pol�tico. O ministro
comentou o caso ap�s participar da abertura na C�mara do 4º Semin�rio Nacional de Fiscaliza��o e Controle dos Recursos P�blicos."Ele tinha asilo diplom�tico, no �mbito da embaixada. No Brasil, � um novo processo. Asilo diplom�tico � um asilo provis�rio, inicial, n�o � um asilo pol�tico. O asilo pol�tico � territorial e ele ainda n�o tem", disse Adams.
O ministro observou que o processo para a concess�o de asilo pol�tico � comandado pelo Minist�rio da Justi�a. Adams n�o quis comentar as acusa��es da Bol�via de que o Brasil teria descumprido acordos internacionais na opera��o que trouxe o senador Pinto Molina ao pa�s. "Vamos deixar o Itamaraty falar sobre isso", limitou-se a dizer.
O senador boliviano estava asilado na embaixada brasileira em La Paz desde maio de 2012, m�s em que recebeu o asilo diplom�tico. O governo de Evo Morales, por�m, recusou-se a dar o salvo conduto para que Pinto Molina deixasse a Bol�via. O encarregado de neg�cios da embaixada, ministro Eduardo Saboia, trouxe o senador em um carro at� Corumb� (MT), de onde Pinto Molina seguiu para Bras�lia em um avi�o de um empres�rio amigo do senador Ricardo Ferra�o (PMDB-ES), presidente da comiss�o de Rela��es Exteriores. L�der da oposi��o contra Morales, o senador Pinto Molina responde a mais de 20 processos, mas afirma sofrer persegui��o do governo.