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Estado de Minas

Espionagem de Dilma � grave, diz Cardozo

Ministro Jos� Eduardo Cardozo voltou a reiterar nesta segunda-feira que espionagem de Dilma por ag�ncia norte-americana � grave e inadmiss�vel


postado em 02/09/2013 18:01 / atualizado em 02/09/2013 18:32

"O que chama mais a aten��o � que a viola��o de sigilo atingiu � chefe do nosso governo", pontuou Jos� Eduardo Cardozo (foto: Evaristo S�)
Bras�lia - Fazendo eco ao discurso do chanceler brasileiro, o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira, 2, que as den�ncias de que a presidente Dilma Rousseff teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se confirmadas, representam fatos "inadmiss�veis" e "muito graves", n�o condizendo com a rela��o dos dois pa�ses, que s�o "estados parceiros". "O que chama mais a aten��o � que a viola��o de sigilo atingiu � chefe do nosso governo", pontuou Cardozo. "Se viola��o do sigilo atingiu a presidente, o que n�o dizer de cidad�os brasileiros e de outras empresas?"

O ministro da Justi�a participou de uma coletiva de imprensa no Pal�cio do Itamaraty, em Bras�lia, ao lado do titular da pasta das Rela��es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para comentar o tema. Cardozo afirmou que o Pa�s vai levar o caso aos f�runs internacionais e que Bras�lia espera as explica��es dos EUA sobre o ocorrido, para "avali�-las e consider�-las".

Durante a coletiva, o ministro da Justi�a foi perguntado pelo jornal O Estado de S. Paulo sobre a rea��o da presidente Dilma Rousseff ao saber das den�ncias. Ele respondeu que expressou, ao lado de Figueiredo, na entrevista concedida nesta segunda, a "posi��o da nossa presidente da Rep�blica". "Queremos explica��es sobre o fato e manifestamos o nosso inconformismo de que o Brasil, um pa�s parceiro dos EUA, tenha tido a sua soberania violada", reiterou.

Cardozo relatou tamb�m que, em sua recente viagem aos EUA para tratar do tema espionagem, levou uma proposta ao governo norte-americano. "Entendemos que seria correto fazermos um acordo, um protocolo, que fixasse em termos muito claros do respeito � essa rela��o", afirmou o ministro. "Em primeiro lugar deixando claro que intercepta��o de dados s� pode ser feita em territ�rio brasileiro com ordem judicial", concluiu.

Pela proposta, se os EUA quisessem acessar dados gerados no Pa�s para investigar "atos il�citos", isso poderia ser feito por meio de um pedido judicial a tribunais brasileiros. A proposta valeria para o caso de o Brasil precisar de informa��es nos Estados Unidos. "Um protocolo que respeitasse o direito dos dois pa�ses e que garantisse que o il�cito pudesse ser investigado", afirmou.

O ministro da Justi�a disse que essa proposta de protocolo foi rejeitada pelos Estados Unidos, que estavam dispostos a dialogar "sobre quest�es pontuais que pudessem melhorar o entendimento entre os dois pa�ses".


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