
H� cerca de 20 dias, o prefeito se posicionou contra a candidatura de Campos e a favor da reelei��o da presidente Dilma Rousseff (PT). Tamb�m declarou que a melhor op��o para o Rio de Janeiro seria o vice-governador do Rio, Pez�o (PMDB), que tem o apoio do governador S�rgio Cabral (PMDB). Ao defender o peemedebista, Cardoso discordou da ideia do PSB de lan�ar o ex-ministro da Sa�de Jos� Gomes Tempor�o (PSB) � disputa pelo Pal�cio Guanabara.
Uma outra op��o seria uma alian�a com o PDT, apoiando uma eventual candidatura do ex-ministro Miro Teixeira. Um “abacaxi”, portanto, que, na avalia��o de aliados, precisa ser “descascado” com cuidado. O acirramento do conflito, ponderam, poderia desgastar a imagem do governador em um estado onde ele � pouco conhecido e concentra o terceiro maior col�gio eleitoral do pa�s, atr�s apenas de S�o Paulo e Minas Gerais.
Antes de chegar ao Recife, Alexandre Cardoso participou de uma reuni�o com a comiss�o delegada por Eduardo para acompanhar o processo de filia��o nos estados. “Ele concordou que o mais importante agora � fortalecer as chapas de deputados estadual e federal, deixando a quest�o estadual para um outro momento”, afirmou o secret�rio-geral do PSB nacional, Carlos Siqueira.
Al�m do Rio de Janeiro, outros estados est�o causando dor de cabe�a ao PSB. No Cear�, o governador Cid Gomes (PSB) amea�a migrar para o PSD se n�o tiver apoio para o senador Eun�cio Oliveira (PMDB) disputar o governo do estado. Em Sergipe, os socialistas, a contragosto de Eduardo, defendem o vice-governador Jacson Barreto (PMDB), enquanto no Acre, o presidente estadual Gabriel Maia, corre o risco de ser substitu�do.
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