
A presidente Dilma Rousseff chegou por volta das 13h30 (20h30 no hor�rio local) desta ter�a-feira em S�o Petersburgo, na R�ssia, onde participar� da 8ª C�pula do G20, grupo de pa�ses que re�ne as maiores economias mundiais. Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Rela��es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, o assessor especial para Assuntos Internacionais, Marco Aur�lio Garcia, e o porta-voz da Presid�ncia, Thomas Traumann, integram a comitiva de Dilma, que n�o tem compromissos oficiais nesta quarta-feira.
A organiza��o do G20 informou que o foco das aten��es da c�pula ser� o debate sobre o crescimento econ�mico e a estabilidade financeira, assim como a cria��o de empregos de qualidade e o combate ao desemprego. Por�m, o agravamento da crise na S�ria tamb�m deve entrar em debate. No s�bado passado, o presidente norte-americano, Barack Obama, informou que os Estados Unidos est�o prontos para atacar a S�ria. Ele disse, no entanto, que aguardar� o apoio do Congresso para iniciar a a��o militar.
Al�m desses assuntos, ser� o primeiro encontro entre Dilma e Obama desde as recentes den�ncias de espionagem, por ag�ncias norte-americanas, envolvendo a invas�o de dados particulares da presidenta brasileira e de seus assessores. O assunto tamb�m deve ser tratado em reuni�es que Dilma ter�, na quinta e na sexta-feira (dia 5 e 6), com os demais presidentes do Brics, bloco formado pela R�ssia, �ndia e China e �frica do Sul, al�m do Brasil.
Edward Snowden, ex-funcion�rio de uma empresa terceirizada que prestava servi�os para Ag�ncia Nacional de Seguran�a norte-americana (NSA), principal respons�vel pelas den�ncias de espionagem do governo norte-americano, est� na R�ssia desde 23 de junho, quando chegou ao aeroporto de Moscou. Depois de quase 40 dias no aeroporto, ele recebeu asilo da R�ssia.
Nessa segunda-feira, o ministro brasileiro das Rela��es Exteriores convocou o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, para prestar esclarecimentos sobre as den�ncias de espionagem e cobrou explica��es “formais e por escrito” dos norte-americanos, at� o final desta semana. Para o chanceler, a viola��o � “inconceb�vel e inaceit�vel” sob o ponto de vista da soberania brasileira. “Esse tipo de pr�tica � incompat�vel com a parceria estrat�gica entre os pa�ses. O governo brasileiro quer prontas explica��es”, disse em entrevista coletiva.