L�der do governo diz que C�mara de BH pode ter 'enxurrada de vetos'

O vereador Preto (DEM), respons�vel por cuidar dos interesses e projetos enviados pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) � C�mara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), chamou a aten��o dos outros parlamentares, nesta quarta-feira, quanto � possibilidade de suas propostas serem vetadas pelo Executivo. O l�der do governo disse que muitos PLs que vem sendo aprovados na Casa nos �ltimos dias podem gerar uma “enxurrada de vetos”. Segundo ele, os textos apresentados cont�m v�cios ou legislam sobre mat�rias que n�o s�o de compet�ncia do munic�pio. “N�s n�o estamos tendo coer�ncia ao propor projetos”, alertou.

Sem se referir a um projeto espec�fico, o vereador pediu “coer�ncia” de seus pares ao apresentar as propostas. Segundo Preto, alguns textos poder�o ser vetados pelo prefeito Marcio Lacerda e a situa��o pode gerar insatisfa��o e desgaste na rela��o da C�mara com a Prefeitura de Belo Horizonte. “Daqui uns dias teremos muitos vetos e o prefeito ser� acusado de vetador”, enfatizou.

O vereador Arnaldo God�i (PT) concordou com o l�der do governo e disse que os parlamentares t�m que perder o medo de ir contra propostas de colegas que, sabidamente, n�o s�o da compet�ncia do munic�pio. Segundo God�i, muitas vezes os vereadores votam a favor de projetos por uma quest�o de companheirismo, por saberem que v�o precisar do apoio do colega para aprovar um projeto de sua autoria em outra oportunidade. “Temos que ter um olhar mais apurado e ter o discernimento para n�o apoiar certas propostas, n�o pelo m�rito n�o ser louv�vel, mas por n�o caber dentro da legisla��o municipal”, ponderou.

Sem qu�rum

Dois temas monopolizaram os debates na C�mara Municipal de Belo Horizonte, nesta quarta-feira. A discuss�o sobre seguran�a p�blica e necessidade de debater o c�digo de posturas da capital movimentaram o plen�rio. Al�m disso, o atraso nas obras do hospital do Barreiro tamb�m gerou bastante discuss�o na Casa. Apesar disso, os 11 projetos de lei que estavam na pauta para serem apreciados hoje foram deixados de lado. Isso porque antes de passar para an�lise das mat�rias o qu�rum caiu. Com apenas 20 vereadores presentes n�o foi poss�vel prosseguir com a sess�o - s�o necess�rios pelo menos 21 parlamentares no plen�rio.