Pr�-candidato a governador de Minas Gerais nas elei��es de 2014, o senador Cl�sio Andrade (PMDB) defendeu nessa segunda-feira que o palanque do partido esteja aberto tanto para a presidente Dilma Rousseff (PT) – que dever� disputar a reelei��o ao lado do PMDB – quanto para seu colega de plen�rio A�cio Neves, do PSDB. Embora as duas legendas j� tenham v�rios nomes para disputar o Pal�cio da Liberdade, Cl�sio argumentou que at� as elei��es o cen�rio pode mudar, e ele poder� ter ou o PT ou o PSDB ao seu lado.
Cotado tamb�m para ser candidato a vice-governador na chapa do ministro de Desenvolvimento Econ�mico, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel (PT), Cl�sio Andrade negou qualquer possibilidade de o PMDB abrir m�o da cabe�a de chapa para o PT.
Cl�sio negou a possibilidade de interfer�ncia do PMDB nacional nas discuss�es mineiras, de forma a repetir aqui a dobradinha nacional com o PT. “O PMDB nacional n�o interfere nos estados. N�o existe mais a vincula��o partid�ria nas elei��es, e cada estado pode fazer o que achar melhor”, argumentou, referindo-se � queda da verticaliza��o partid�ria, regra segundo a qual as alian�as feitas no plano nacional devem obrigatoriamente ser repetidas nos estados.
Mas para colocar seus planos em pr�tica, o senador ter� que convencer seus colegas de partido. Vice-l�der do PMDB na Assembleia Legislativa, o deputado Adalclever Lopes, por exemplo, rejeita a possibilidade de uma alian�a com o PSDB, de Antonio Anastasia, a cujo governo o PMDB faz oposi��o ao lado do PT e PCdoB. Segundo ele, uma composi��o com o PT � “natural”, e caso os dois partidos tenham candidatos pr�prios, ser� uma campanha cordial e com um projeto �nico. Dessa forma, a presidente Dilma teria dois palanques em Minas: do PMDB e do PT. Em um eventual segundo turno, os dois partidos poderiam se aliar.