(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Rede de espionagem global provocou rep�dio, diz Dilma

"No Brasil, a situa��o foi ainda mais grave porque aparecemos como alvo dessa intrus�o", disse a presidente Dilma sobre as den�ncias de espionagem dos EUA


postado em 24/09/2013 11:43 / atualizado em 24/09/2013 15:20

A presidente Dilma abriu a reunião anual da ONU criticando as denúncias de espionagem dos Estados contra o Brasil(foto: Spencer Platt/AFP)
A presidente Dilma abriu a reuni�o anual da ONU criticando as den�ncias de espionagem dos Estados contra o Brasil (foto: Spencer Platt/AFP)

Nova York - A presidente Dilma Rousseff come�ou seu discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, nesta ter�a-feira, em Nova York, falando do "rep�dio e indigna��o" que as recentes revela��es sobre espionagem eletr�nica dos Estados Unidos provocaram na comunidade mundial e cobrando a��es da comunidade internacional para coibir essas pr�ticas. "Sem respeito � soberania, n�o h� base para o relacionamento entre as na��es", afirmou.

"No Brasil, a situa��o foi ainda mais grave porque aparecemos como alvo dessa intrus�o", disse no discurso,  ressaltando que ela mesma foi alvo de espionagem. Dilma destacou que dados pessoais de cidad�o e informa��es empresarias foram "indiscriminadamente objetivo de intercep��o". Al�m disso, informa��es corporativas, muitas vezes de alto valor econ�mico e estrat�gico, estiveram na mira da espionagem, frisou a presidente, .

A presidente ressaltou que essas pr�ticas ferem o direito internacional e "afronta os princ�pios" que devem reger as rela��es, principalmente entre na��es amigas. "Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania", disse ela.

"N�o se sustentam os argumentos de que a intercepta��o ilegal de informa��es e dados destina-se a proteger as na��es contra o terrorismo", disse Dilma em seu discurso, destacando que o Brasil repudia, combate e n�o d� abrigo a grupos terroristas.

Dilma repudiou, logo no in�cio de seu discurso, o atentado no final de semana em Nair�bi. "O terrorismo, onde quer que venha ocorrer, receber� sempre nossa condena��o inequ�voca e nossa firme determina��o em combat�-lo".

A presidente ressaltou que, como tantos outros latino-americanos, ela lutou "contra o arb�trio e a censura e n�o posso deixar de defender de modo intransigente o direito � privacidade de nossos indiv�duos e a soberania" do Brasil. Sem esse direito, Dilma ressaltou que n�o h� efetiva democracia.

As pr�ticas de espionagem, ressaltou Dilma, s�o um caso grave de viola��o dos direitos humanos e das liberdades civis. Em sua fala, a presidente disse que o governo brasileiro exigiu explica��es dos Estados Unidos, al�m de desculpas e garantias de que essas pr�ticas n�o ir�o mais ocorrer. Essas a��es, disse ela, s�o inadmiss�veis.

Dilma frisou que o Brasil vai redobrar os esfor�os para dotar-se de legisla��o, tecnologia e outros mecanismos que protejam o Pa�s da intercepta��o ilegal da comunica��o de dados.

O discurso de Dilma ser� seguido pela fala do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A sede da ONU em Nova York est� sob forte esquema de seguran�a, com as ruas e cal�adas pr�ximas fechadas e um grande n�mero de policiais e seguran�as.

Ao todo, 84 chefes de estado, 41 chefes de governo e 11 primeiro ministros participar�o da Assembleia Geral, de acordo com n�meros divulgados pela ONU.

Assista ao discriso da presidente Dilma:


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)