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Estado de Minas

Secret�rio de S�o Paulo diz que n�o d� para romper acordos

Secret�rio de S�o Paulo de Transportes Metropolitano disse que o governo s� pode "defenestrar" as empresas envolvidas no caso Siemens depois que o processo for transitado em julgado


postado em 25/09/2013 09:31 / atualizado em 25/09/2013 09:46

S�o Paulo - Em uma sabatina tensa nessa ter�a-feira na Assembleia de S�o Paulo, o secret�rio estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse aos deputados que o governo s� pode “defenestrar” as empresas envolvidas no caso Siemens depois que o processo for transitado em julgado. A multinacional alem�, que ainda mant�m quatro contratos com o governo Geraldo Alckmin (PSDB), delatou o esquema de cartel ao Cade. A empresa tamb�m � investigada pelo Minist�rio P�blico e pela Pol�cia Federal por suspeitas de pagar propina a agentes p�blicos. “O rompimento (dos contratos) agora poderia dar um preju�zo imenso ao er�rio”, afirmou.

Depois de classificar a pr�tica de cartel como uma “excresc�ncia”, o secret�rio usou um exemplo inusitado para ilustrar a pr�tica. “Os senhores imaginem se o Bill Gates e o Steve Jobs fizessem um cartel? N�s estar�amos com um tijolo na m�o e n�o com os smartphones. N�o haveria porque eles disputarem nada”.

Pressionado por deputados do PT, Fernandes classificou como “inconveniente” as declara��es do presidente do Metr�, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, que foi sabatinado na Casa no come�o do m�s. Na ocasi�o, ele afirmou que n�o teve acesso, nem “curiosidade” de ler os documentos do Cade. “A resposta n�o foi adequada. Foi inconveniente e ele se desculpou”. A visita do secret�rio de Alckmin foi marcada por discuss�es �speras entre os deputados do PT e do PSDB.

Os petistas criticaram a Comiss�o Externa criada por Alckmin e formada por entidades da sociedade civil para acompanhar as investiga��es. O deputado Antonio Mentor classificou como a iniciativa como “pirotecnia” e cobrou a divulga��o dos documentos e atas das reuni�es na internet. Reportagem divulgada segunda-feira pelo Estado revelou que integrantes as comiss�o estava insatisfeitos com a demora do governo em divulgar os dados. “N�s passamos todas as informa��es para a Corregedoria. Sei que as atas das reuni�es foram publicadas hoje”.

Segundo Jurandir, a demora se deu pois as atas estavam com texto “muito discursivo” e precisaram ser reescritos. Os petistas tamb�m questionaram o secret�rio sobre a informa��o publicada pelo jornal Folha de S.Paulo segundo a qual ele teria se reunido, desde o in�cio da atual gest�o, 73 vezes com representantes de empresas suspeitas do cartel. Ele disse que os encontros integravam uma rotina de trabalho.


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