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Estado de Minas

A investidores, Dilma destaca ascens�o da classe m�dia

A presidente falou ainda sobre a valoriza��o dos sal�rios e dos programas do governo federal de transfer�ncia de renda


postado em 25/09/2013 14:55 / atualizado em 25/09/2013 15:03

(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
(foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 25, a uma plateia de investidores em Nova York que o Brasil consolidou um mercado de classe m�dia de mais de 100 milh�es de consumidores, com ascens�o de mais de 40 milh�es de brasileiros da base da pir�mide social. "Promovemos uma bem sucedida pol�tica de inclus�o social, que est� centrada na cria��o e na formaliza��o do emprego, o que conseguimos de uma forma muito clara quando vemos que criamos 20 milh�es nos �ltimos 10 anos", comentou a presidente.

Ela falou ainda sobre a valoriza��o dos sal�rios e dos programas do governo federal de transfer�ncia de renda. "S�o esses brasileiros que querem mais", disse Dilma, afirmando que a popula��o quer melhores servi�os. "Querem padr�es de transporte p�blico de qualidade, n�o querem ficar uma parte longa de sua vida no transporte p�blico que ainda � de baixa qualidade", exemplificou. "Esse � um movimento que transforma o Brasil, faz parte de um Brasil pujante. Um Brasil que quer agora ser de classe m�dia", completou a presidente.

Dilma lembrou das manifesta��es de junho e avaliou que os protestos "n�o pediram volta ao passado, mas pediram um avan�o nos servi�os, mais qualidade de vida e mais democracia", disse. "Entender isso � entender que o governo escutou as vozes", completou.

A presidente afirmou que o problema do Brasil � que o consumo � reprimido. "Nos �ltimos 10 anos n�s que assistimos � constru��o desse mercado interno no Brasil temos consci�ncia de como ele � pujante e a capacidade demanda reprimida criou um potencial de consumo imenso", comentou a presidente.

O processo de desenvolvimento, disse a presidente, "sempre traz desafios" e que n�o � um "caminho linear". Os desafios, segundo Dilma, precisam ser superados com a��o combinada do setor privado e do governo. "Um pa�s continental que tem um dos maiores produtores de alimentos e min�rio n�o tem uma malha ferrovi�ria. O Brasil tem demanda reprimida. Isso � um dado fundamental dele. Esses desafios s�o ainda maiores quando a gente soma a exist�ncia da crise mundial", contou.

Crise

Dilma afirmou que o governo est� construindo uma malha ferrovi�ria que foi feita h� s�culos em outros pa�ses. A perda do Brasil, por conta da crise mundial, foi por conta da diminui��o no com�rcio internacional, segundo Dilma. "Nosso efeito � crise foi um pouco defasado, mas ele foi inexor�vel. Ontem (discurso na ONU) eu disse que estamos todos no mesmo barco. Acho que o fato de n�s termos essa crise mundial e termos esses problemas que eu disse fez com que tiv�ssemos de atender esses desafios num curto espa�o de tempo", afirmou a presidente. Ela disse considerar que o Pa�s atravessou "at� muito bem essa situa��o mais aguda da crise, que come�a em 2011, 2012 e tudo indica melhora agora em 2013". "N�o esperamos uma grande melhora, mas uma melhora gradual e lenta".

Dilma mencionou que s� em 2007 o Pa�s iniciou um "grande programa de infraestrutura" e citou o Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida. "� importante que os senhores percebam o grande desafio que � um Pa�s que formava mais advogados do que engenheiros e que hoje pela primeira vez est� formando mais engenheiros do que advogados", afirmou. Ela mencionou que ouviu j� uma fala de um amigo que "advogado � custo e engenheiro � produtividade".

Dilma admitiu que o Brasil tem muitos gargalos, e que n�o s�o s� na infraestrutura. A presidente avaliou que o processos para melhor exigiram novos marcos regulat�rios e modifica��es na atividade p�blica brasileira, "como as mudan�as da burocracia, que � muito empedernida no Pa�s".

Segundo ela, esse processo vai exigir "uma modifica��o acentuada" da forma como o Estado age nas rela��es privadas, como a com os contribuintes. Dilma citou ainda que o crescimento todo PIB brasileiro na �ltima d�cada situou o Pa�s entre as sete maiores economias do mundo e que foi constru�da no Pa�s uma base econ�mica est�vel, com condi��o para outros ganhos.


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