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Estado de Minas

A�cio critica Lula e minist�rio de Dilma

Presidenci�vel afirma que l�der petista surpreendeu ao dizer que seria mais criterioso nas suas indica��es para o Supremo


postado em 01/10/2013 06:00 / atualizado em 01/10/2013 08:28

Aécio Neves, senador e presidente do PSDB:
A�cio Neves, senador e presidente do PSDB: "Trocaria metade dos minist�rios, deixaria com 20, 21, por uma secretaria de desburocratiza��o, que simplifique o setor de neg�cios e estimule os que querem empreender mais" (foto: George Gianni/Divulga��o)

O presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves, classificou ontem de “surpreendentes” as declara��es do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) de que, se estivesse no Pal�cio do Planalto atualmente, seria mais criterioso na indica��o de ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). A afirma��o do petista foi feita em entrevista ao Estado de Minas, publicada na edi��o de domingo. “Se ele se arrepende da escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal, n�o sei avaliar por qual raz�o, imagine em rela��o a outras �reas do governo”, afirmou o tucano, que esteve em S�o Paulo para participar de evento com empres�rios, no qual falou sobre produtividade brasileira.


Na avalia��o de A�cio Neves, talvez a declara��o do ex-presidente da Rep�blica tenha sido feita por um “ato falho” diante do resultado do julgamento do mensal�o – o presidente do STF e relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, indicado por Lula, acatou a maior parte das acusa��es contra os r�us – incluindo o ex-ministro da Casa Civil e ex-bra�o direito do petista Jos� Dirceu. Para A�cio, os crit�rios usados para nomear cargos durante o governo tamb�m podem explicar “boa parte dos desencontros que o governo do PT vem tendo ao longo dos �ltimos anos” e levaram o governo ao descr�dito, al�m dos “desvios sucessivos” por parte do Executivo.


Durante palestra, A�cio Neves, que � pr�-candidato do PSDB � sucess�o da presidente Dilma Rousseff (PT) nas elei��es do ano que vem, defendeu a redu��o, pela metade, dos atuais 39 minist�rios que comp�em o primeiro escal�o do governo federal. “Num eventual governo do PSDB, e falo em tese, obviamente, trocaria metade dos minist�rios, deixaria com 20, 21, por uma secretaria de desburocratiza��o, que simplifique o setor de neg�cios e estimule os que querem empreender mais”, argumentou. Para o desenvolvimento econ�mico do Brasil, afirmou que � necess�rio o est�mulo � meritocracia e aos investimentos privados.


Em discurso de pr�-candidato, o senador mineiro enumerou quatro pontos que considera importantes para a retomada do crescimento do pa�s: a simplifica��o do sistema tribut�rio, investimentos em educa��o, abertura da economia, inser��o da produ��o brasileira em cadeias globais e incentivo em inova��o. “Acho que � poss�vel, sim, termos um processo de simplifica��o tribut�ria, inspirado no que aconteceu para pequenas e microempresas. Nossa disposi��o � apresentar em 12 meses um conjunto de medidas para facilita��o e simplifica��o do ambiente de neg�cios”, prometeu.

Estagna��o

E aproveitou para criticar novamente o PT, ao afirmar que a estagna��o da economia teve in�cio h� cinco anos, diante de um ambiente “hostil” � vinda de investimentos para o pa�s e que o governo Dilma mais “atrapalha” que ajuda o ambiente de neg�cios. Menina dos olhos do governo Lula, o programa Bolsa-Fam�lia tamb�m foi alvo do discurso tucano. Segundo A�cio Neves, em um governo do PSDB ser�o apresentadas 10 a��es, baseadas principalmente em fiscaliza��o, o que se daria por meio da visita anual de um assistente social para avaliar pontos como o andamento dos filhos na escola. Outra a��o � manter o benef�cio por um determinado per�odo para pais de fam�lia que conseguirem um emprego com carteira assinada.

Sem se arrepender

�ltimo dos presidenci�veis a falar no evento com empres�rios, em S�o Paulo, o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, declarou que o partido n�o se arrependeu dos 10 anos em que conviveu com o PT no governo federal. Mas est� convencido de que chegou a hora de desembarcar do Executivo. “N�o nos arrependemos de participar, mas queremos levar nossas ideias, cr�ticas e considera��es para construir um novo governo”, disse ele. Segundo Campos, esse novo governo deve ter o compromisso de preservar o que j� foi conquistado e evitar debates manique�stas. “Em 2010, o debate foi pobre e, agora, estamos sentindo falta das ideias. � preciso fazer esse debate (...) sobre o que � importante para o pa�s.”


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