Apontado pela Pol�cia Federal como l�der de um esquema criminoso, o doleiro Fayed Treboulsi trata o deputado federal Waldir Maranh�o (PP-MA) como "chefe" em conversa telef�nica interceptada pela Opera��o Miqu�ias. A opera��o descobriu uma quadrilha que direcionava recursos de fundos de pens�o estadual e municipal para investimentos desvantajosos.
Ao final da conversa, o deputado avisa a Fayed que "Marab� est� fechado". Fayed responde: "Beleza, o meu pessoal est� l�." O deputado encerra a liga��o: "T� fechado l�. Agora s� as provid�ncias." No di�logo, a PF trata o deputado por HNI (Homem N�o Identificado). A assessoria do deputado confirmou, no entanto, que celular registrado na conversa � de Waldir Maranh�o. Procurado, o deputado n�o ligou de volta para o Grupo Estado. Nesta quinta-feira, 03, a Justi�a encaminhou o inqu�rito para o Supremo Tribunal Federal (STF) devido � suposta participa��o de deputados.
Maranh�o
Relat�rio de intelig�ncia da PF, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, revela, ainda, que a quadrilha atuava no Maranh�o. Manoel Felipe do Rego Brand�o, ex-servidor do Minist�rio da Fazenda, "teria oferecido facilidades de acesso ao instituto de previd�ncia do Munic�pio de S�o Lu�s". Conforme a PF, Brand�o "atua como lobista, intermediando contatos entre os membros da organiza��o criminosa e pol�ticos".
A PF apurou irregularidades nos regimes pr�prios de Previd�ncia Social das seguintes prefeituras: Manaus/AM, Ponta Por�/MS, Murtinho/MS, Queimados/RJ, Formosa/GO, Caldas Novas/GO, Cristalina/GO, �guas Lindas/GO, Itabera�/GO, Pires do Rio/GO, Montividiu/GO, Jaru/RO, Barreirinhas/MA, Bom Jesus da Selva/MA, Santa Luzia/MA.