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Estado de Minas

Em grampo da PF, doleiro trata deputado como 'chefe'

No di�logo, em 21 de novembro de 2012, o deputado orienta Fayed, a quem chama de "meu irm�o", a procurar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, tamb�m do PP, para que tenham um "conversa social"


postado em 03/10/2013 19:25 / atualizado em 03/10/2013 19:44

Apontado pela Pol�cia Federal como l�der de um esquema criminoso, o doleiro Fayed Treboulsi trata o deputado federal Waldir Maranh�o (PP-MA) como "chefe" em conversa telef�nica interceptada pela Opera��o Miqu�ias. A opera��o descobriu uma quadrilha que direcionava recursos de fundos de pens�o estadual e municipal para investimentos desvantajosos.

No di�logo, em 21 de novembro de 2012, o deputado orienta Fayed, a quem chama de "meu irm�o", a procurar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, tamb�m do PP, para que tenham um "conversa social". "Deixa eu lhe dizer, amanh� quem vai estar aqui � o Bernal, l� de Campo Grande. J� teve com ele, n�?..Se voc� tiver um tempinho, � noite, eu acho que vale a pena convid�-lo para ter uma conversa social, t�?...Eu vou te passar logo o telefone dele porque um convite seu � diferente, viu?" Por meio da assessoria, o prefeito afirmou que n�o conhece Fayed.

Ao final da conversa, o deputado avisa a Fayed que "Marab� est� fechado". Fayed responde: "Beleza, o meu pessoal est� l�." O deputado encerra a liga��o: "T� fechado l�. Agora s� as provid�ncias." No di�logo, a PF trata o deputado por HNI (Homem N�o Identificado). A assessoria do deputado confirmou, no entanto, que celular registrado na conversa � de Waldir Maranh�o. Procurado, o deputado n�o ligou de volta para o Grupo Estado. Nesta quinta-feira, 03, a Justi�a encaminhou o inqu�rito para o Supremo Tribunal Federal (STF) devido � suposta participa��o de deputados.

Maranh�o


Relat�rio de intelig�ncia da PF, ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, revela, ainda, que a quadrilha atuava no Maranh�o. Manoel Felipe do Rego Brand�o, ex-servidor do Minist�rio da Fazenda, "teria oferecido facilidades de acesso ao instituto de previd�ncia do Munic�pio de S�o Lu�s". Conforme a PF, Brand�o "atua como lobista, intermediando contatos entre os membros da organiza��o criminosa e pol�ticos".

A PF apurou irregularidades nos regimes pr�prios de Previd�ncia Social das seguintes prefeituras: Manaus/AM, Ponta Por�/MS, Murtinho/MS, Queimados/RJ, Formosa/GO, Caldas Novas/GO, Cristalina/GO, �guas Lindas/GO, Itabera�/GO, Pires do Rio/GO, Montividiu/GO, Jaru/RO, Barreirinhas/MA, Bom Jesus da Selva/MA, Santa Luzia/MA.


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