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Estado de Minas

DEM perdeu menos com troca de partidos, diz ACM Neto

Sobre uma suposta perda de espa�o daqueles que fizeram oposi��o ao governo do PT desde o in�cio do mandato, ACM admite erros, mas ressalta que a divis�o no campo governista � maior do que nos �ltimos anos


postado em 08/10/2013 20:53

A despeito das perdas de nomes como Her�clito Fortes e Paulo Bornhausen, que se filiaram ao PSB, o prefeito de Salvador Ant�nio Carlos Magalh�es Neto (ACM) acha que o Democratas (DEM) perdeu menos que outras legendas neste per�odo de troca de partidos. "N�o d� para comparar o partido hoje com a �poca que o PSD n�o existia", disse.

Aliado do PSDB nas �ltimas cinco elei��es presidenciais, o DEM quer refor�ar sua posi��o nos Estados. Para isso, a ordem � dar liberdade aos diret�rios estaduais para que articulem alian�as. Segundo ACM, eleger deputados estaduais e federais e montar palanques fortes para 2014 s�o discuss�es que v�m antes da decis�o sobre quem apoiar para o Planalto ou sobre o eventual nome a ser indicado para vice na chapa do PSDB. "N�o � momento de tomar nenhuma posi��o. Todo mundo sabe qual � a nossa hist�ria, a nossa trajet�ria, quais s�o os nossos parceiros. Mas isso n�o significa que vamos estar fechados a dialogar com outras possibilidades. Acho que est� cedo para tentar carimbar o destino do DEM para as elei��es do ano que vem."

Para ACM, a alian�a entre Marina Silva e o PSB fortalece a candidatura de Campos, mas n�o � poss�vel prever todas as consequ�ncia da uni�o dos dois presidenci�veis. "Transfer�ncia de voto no Brasil n�o � simples. Outro ponto: ser� f�cil ou n�o essa conviv�ncia de dois nomes que querem a mesma coisa?", questionou o prefeito, defendendo que existem perguntas que s� o tempo ser� capaz de responder.

Sobre uma suposta perda de espa�o daqueles que fizeram oposi��o ao governo do PT desde o in�cio do mandato, ACM admite erros, mas ressalta que a divis�o no campo governista � maior do que nos �ltimos anos. "O maior desafio de uma candidatura oposicionista � conseguir construir um discurso que tenha conex�o com uma proposta de futuro. O mais importante � ter um discurso adequado, ter propostas adequadas e estrat�gia de mobiliza��o social que d� for�a e consist�ncia a um projeto."

H� menos de um ano no cargo, o descendente de um dos pol�ticos mais importantes da hist�ria da Bahia se orgulha da conviv�ncia salutar com os governos estadual e federal, ambos dirigidos pelo PT, advers�rio de uma vida inteira. ACM contou, em entrevista, que passada a elei��o, fez quest�o de sinalizar ao governador Jaques Wagner e � presidente Dilma Rousseff de que "a disputa tinha se encerrado ali".

"Uma coisa era o papel do parlamentar l�der de oposi��o, outra coisa � o papel do prefeito. Eu n�o posso usar a prefeitura de Salvador como trincheira pol�tica", disse ACM, que esteve em S�o Paulo para participar de um evento empresarial cujo tema era "Gest�o metropolitana: Como inovar na administra��o p�blica".

A rela��o, segundo ACM, � boa porque todos os lados colocam a cidade em primeiro lugar. "Tudo que a presidente faz de bom em Salvador tem o meu aplauso e o meu reconhecimento. Em pol�tica, � importante saber dar o cr�dito".

A prefeitura de Salvador � o que o faz recha�ar a possibilidade de ser candidato ao governo da Bahia. Seu nome foi cogitado nos �ltimos meses, mas nem a indefini��o do DEM, que ainda n�o sabe se ter� candidato pr�prio, demove ACM.


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