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Estado de Minas

Para A�cio, alian�a de Campos com Marina mostra a fragilidade do governo

Para o senador tucano, a nova chapa da ex-senadora e do governador de Pernambuco ajuda a evitar que a campanha tenha um tom manique�sta


postado em 09/10/2013 06:00 / atualizado em 09/10/2013 07:14

"Se ambos os nomes se colocam em condi��es de disputar contrariamente � vontade expressa do PT, n�o posso achar isso ruim" - A�cio Neves, senador e pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica (foto: Thiago Bernardes/Frame)

O presidente do PSDB e pr�-candidato � Presid�ncia da Rep�blica, senador A�cio Neves (MG), disse nessa ter�a-feira em coletiva � imprensa que a uni�o de Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (PSB) demonstra fragiliza��o do atual modelo de governo e d� vigor � oposi��o. “Porque estamos falando de dois nomes colocados, o do governador Eduardo Campos e o da ex-ministra Marina Silva, que vieram das costelas do PT. Ambos foram ministros do ex-presidente Lula e hoje atuam no campo oposicionista”, acrescentou. O senador fez uma palestra para investidores em evento promovido pelo banco BTG Pactual, em Nova York.

Para o tucano, a nova chapa da ex-senadora e do governador de Pernambuco ajuda a evitar que a campanha tenha um tom manique�sta: “Dou boas-vindas a Eduardo e Marina, agora no front oposicionista. E acho que a campanha deixar� de ter aquele manique�smo que sempre atendeu muito os interesses do PT, ou n�s ou eles”, afirmou. No s�bado, Marina anunciou sua filia��o ao PSB, de Eduardo Campos, depois de ter o registro da Rede Sustentabilidade negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por n�o ter atingido o n�mero de assinaturas exigido.

A�cio disse que a presidente Dilma Rousseff (PT) atuou para impedir a candidatura de Marina, apoiando projetos de lei que inviabilizavam a cria��o de partidos, e o ex-presidente Lula trabalhou para evitar uma eventual candidatura de Eduardo Campos. “Se ambos os nomes se colocam em condi��es de disputar contrariamente � vontade expressa do PT, n�o posso achar isso ruim”, observou. “O que � claro hoje � que, seja Eduardo ou Marina candidato, ambos venham a atuar no campo oposicionista e, repito, deve ser saudado por n�s como algo extremamente positivo a um ano da elei��o.”

O grande desafio do PSDB, segundo A�cio, � reconectar-se a setores da sociedade brasileira que j� estiveram pr�ximos ao partido, mas que se distanciaram ao longo do tempo. “O grande objetivo neste momento � essa conex�o direta com a sociedade. � isso que estamos fazendo no nosso espa�o partid�rio, nos v�rios semin�rios que temos realizado por todo o Brasil. J� estivemos no Nordeste, estivemos no Sul na �ltima semana, vamos ao Norte e em seguida ao Centro-Oeste. Tamb�m com v�rios encontros, em especial em S�o Paulo, em algumas cidades da Regi�o Sudeste. Essa � a prioridade para este ano. As alian�as partid�rias vir�o com alguma naturalidade a partir da capacidade que tivermos de sermos int�rpretes desse sentimento da sociedade”, disse.

De acordo com ele, a partir das alian�as partid�rias ser� montada a chapa que vai disputar o pleito no ano que vem. Ainda segundo o tucano, o candidato a vice-presidente ser� definido em abril. “At� porque a pr�pria candidatura do PSDB ter� de ser resolvida somente no ano que vem”, ressaltou.

O modelo econ�mico do governo Dilma voltou a ser alvo de cr�ticas do tucano durante palestra a investidores ontem. “� um momento delicado pelo qual passa o Brasil, farei esse diagn�stico, mas direi que o PSDB � um partido que tem compromisso com a garantia da estabilidade, toler�ncia zero com a infla��o e, sobretudo, o fortalecimento daquilo que constru�mos l� atr�s, com as ag�ncias reguladoras e os pilares macroecon�micos de metas de infla��o, c�mbio flutuante e super�vit prim�rio, que nos trouxeram at� aqui”, disse em entrevista antes de dar a palestra.


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