
“N�o decidimos nem quem vamos apoiar em 2014, como discutir vice de algu�m?”, questionou o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE). Apesar de n�o ter aceitado de imediato a alian�a Eduardo Campos-Marina Silva, o deputado diz que ainda pode escolher os socialistas. “Temos a op��o de candidatura pr�pria e levamos em considera��o duas candidaturas oposicionistas, ambas merecedoras de nosso apre�o”, afirmou, se referindo a A�cio e Campos.
Os democratas n�o reivindicam vaga e, apesar de a alian�a com o PSDB ser considerada �bvia por muitos, eles consideram que est� cedo para fech�-la. “O DEM vai definir na hora certa a alian�a, mas, se for A�cio o nosso candidato, ele deve ter total liberdade para escolher quem melhor componha e colabore. Ele tem de caminhar no rumo de escolher algu�m dentro da geografia do pa�s que agregue eleitoralmente”, afirmou o presidente do DEM, senador Jos� Agripino Maia (RN). Para o senador, A�cio deveria pensar em aumentar os votos no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do pa�s.
Alian�a No PSDB, a ordem tamb�m � esperar. O partido quer primeiro definir a coliga��o que sustentar� uma eventual candidatura de A�cio. Al�m de DEM e PPS, o partido quer atrair legendas aliadas de Dilma como PP, PTB e PV e o rec�m-criado Solidariedade. “Mesmo que alguns tenham dito que v�o ficar com o governo, ainda n�o h� nada definido, tudo pode mudar. Se conversam conosco � porque ainda h� uma margem”, aposta o deputado federal e tesoureiro nacional do PSDB, Rodrigo de Castro (MG). “Vamos antecipar a defini��o de nossas propostas e, quando estivermos com nosso projeto, os aliados vir�o naturalmente para uma alian�a program�tica”, acrescenta o secret�rio-geral do PSDB, deputado federal Mendes Thame (SP). Segundo um dos vice-presidentes do partido, senador �lvaro Dias (PR), a prerrogativa de escolher o vice ser� de A�cio. “Est� muito cedo, acho cedo at� para indicarem o candidato. Os partidos no Brasil est�o muito apressados”, afirmou.