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Estado de Minas

Marina diz que marca do governo Dilma � de retrocesso

A ex-senadora que alian�a da Rede Sustentabilidade com o PSB � program�tico - e n�o pragm�tico - e antecipou ser prefer�vel "perder ganhando do que ganhar perdendo"


postado em 14/10/2013 20:13 / atualizado em 14/10/2013 20:37

A ex-senadora Marina Silva (PSB) disse nesta quarta-feira, 14, em entrevista coletiva, no Recife, torcer para que a presidente Dilma deixe a sua marca no governo. "Por enquanto, a marca tem sido a do retrocesso ou do risco do retrocesso", criticou, ao espezinhar: "Mas acho que tem uma coisa que o governo Dilma est� fazendo que � uma grande contribui��o: o modelo de governabilidade que temos no governo da presidente Dilma chegou ao limite e hoje ele � a den�ncia mais contundente de que isso n�o pode continuar". Lembrou que j� se chegou a 40 minist�rios no governo federal "e para manter a base, mais minist�rios v�o sendo criados, isso � insustent�vel".

"Ela cumpriu esse papel de dizer que esse modelo se esgotou, n�o tem mais para onde ir", complementou Marina, cuja agenda envolvia uma palestra sobre sustentabilidade, na Faculdade de Administra��o da Universidade Estadual de Pernambuco (UEP) e um jantar com o aliado, governador Eduardo Campos, na sua resid�ncia, no bairro de Dois Irm�os.

"� preciso que algo aconte�a para que esse pa�s n�o perca as conquistas que j� teve em fun��o desse atraso na pol�tica", pontuou, ao considerar "ineg�vel" o retrocesso na pol�tica ambiental do governo Dilma. Sobre as contradi��es do presidente nacional do PSB Eduardo Campos, que critica a "velha pol�tica" e defende a sustentabilidade, mas no seu governo adota a pr�tica da pol�tica da troca de interesses e concess�o de cargos, Marina destacou a disposi��o de Campos para trilhar um novo caminho. "Isto � um processo e n�o me sinto de modo algum constrangida", disse. Em rela��o �s quest�es ambientais afirmou que entre alguns poucos Estados que iniciaram esfor�os neste sentido est�o o Acre e Pernambuco.

"Estamos fazendo um trabalho pioneiro e os pioneiros sempre pagam um certo pre�o porque v�o � frente sem saber se tem sol, chuva ou ventos fortes", observou. "Os colonizadores v�o depois e fazem muitas perguntas, se fez sol, chuva, se tem �gua. mas n�o fariam essas perguntas se n�o fossem os pioneiros".

Reiterou que alian�a da Rede Sustentabilidade com o PSB � program�tico - e n�o pragm�tico - e antecipou ser prefer�vel "perder ganhando do que ganhar perdendo" porque "quando a gente perde ganhando a gente sai maior do que entrou e quando a gente ganha perdendo vai para o governo mas n�o consegue fazer o que gostaria de fazer porque � sequestrado por essa velha pol�tica".

"Se esse movimento prosperar vai ser muito bom para a democracia e inclusive para os que hoje t�m dificuldade de nos compreender", afirmou ao refor�ar que uma alian�a program�tica n�o significa governar sozinho, mas com os que se identificam com o programa. "O Brasil n�o pode ter seu futuro aprisionado pela velha l�gica", defendeu.


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