Bernardo reafirma que governo adotar� e-mails protegidos

Bras�lia - O ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, detalhou nesta quinta-feira a ado��o, pela administra��o federal, do sistema de e-mails protegidos intitulado Expresso, do Servi�o Federal de Processamento de Dados (Serpro), como uma forma de proteger as comunica��es governamentais diante das den�ncias de espionagem por parte dos americanos. A plataforma Expresso permite o envio e o recebimento de e-mails criptografados, cujo conte�do � mais dif�cil de ser violado.

Para o ministro, a ado��o do sistema, que deve ser universalizada para os �rg�os federais at� o final do primeiro semestre do ano que vem, segundo determina��o da pr�pria presidente Dilma Rousseff, tamb�m servir� para economizar despesas. "S� o Minist�rio das Comunica��es paga R$ 130 mil (por ano) para usar a licen�a de e-mail. Com o Serpro, vamos tamb�m economizar", disse. Segundo ele, tamb�m est� sob estudo uma parceria entre Serpro e Correios para que o sistema de e-mails protegidos possa ser disponibilizado tamb�m para a popula��o, no futuro.

O ministro disse ainda que o sistema do Serpro n�o ser� o �nico meio que o governo adotar� para proteger suas comunica��es. "Vamos usar redes pr�prias do governo para fazer o tr�fego de informa��es. As comunica��es dos minist�rios com a Presid�ncia e entre os minist�rios v�o ser feitas por essa rede", afirmou. "Vamos, de certa forma, sair da internet", disse ao participar do 'Programa Bom Dia, Ministro', produzido pela Empresa Brasil de Comunica��o (EBC).

O ministro das Comunica��es falou tamb�m que est� em fase de preparo a migra��o das faixas de r�dio AM para FM. De acordo com o ministro, que participa do 'Programa Bom Dia, Ministro', da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC), est� prevista a assinatura de um decreto autorizando a migra��o, no dia 7 de novembro, quando � celebrado o Dia do Radialista.

"Vamos autorizar a migra��o", disse o ministro. "A ideia � assinar este decreto", completou, acrescentando que a migra��o, inicialmente, ser� opcional. Paulo Bernardo justificou que, nas grandes cidades, � "muito dif�cil", hoje, a sintoniza��o de r�dios AM. "Vai ter mais audi�ncia, as r�dios v�o ganhar mais", afirmou.