Articuladores pol�ticos do governador de Pernambuco e prov�vel candidato a presidente da Rep�blica, Eduardo Campos (PSB), disseram na quinta-feira que deve crescer o embate do pernambucano contra o senador A�cio Neves (PSDB) por uma vaga no segundo turno nas elei��es de 2014.
Segundo ele, o cen�rio anterior previa outra elei��o polarizada entre PT e PSDB. Mas isso foi rompido com a alian�a entre Campos e a ex-ministra Marina Silva. “Antes estava mantida a polariza��o entre PT e oposi��o. Estavam os dois felic�ssimos. A alian�a que fizemos quebrou esse eixo.”
Para Amaral, Campos leva vantagem neste embate porque, segundo ele, participou dos avan�os do Pa�s nas eras Lula e Dilma. “A�cio n�o tem hist�ria para assegurar esses avan�os. N�s somos a manuten��o e o aprofundamento disso porque ajudamos a construir.”
Outros aliados de Campos foram em linha semelhante. “N�o tenho d�vida de que o potencial de crescimento do Eduardo Campos preocupa os advers�rios. Especialmente porque ele � conhecido apenas por 25% dos brasileiros”, declarou o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). “Acho que o A�cio est� mesmo preocupado conosco. � mais um com medo da gente”, afirmou o l�der do PSB na C�mara, Beto Albuquerque (RS).
Terceira via
Na busca de diferenciar-se como uma terceira via nas elei��es de 2014, a alian�a Campos e Marina planeja uma atua��o conjunta no Congresso Nacional que servir� de laborat�rio para a a��o da alian�a nesta e na pr�xima legislaturas. A inten��o � colocar a bancada do PSB, os apoiadores da Rede e outros aliados para chancelar propostas do Planalto que considerem positivas e se opor ao que n�o se encaixar no programa em constru��o.
A atua��o conjunta se daria ainda em temas de grande repercuss�o como o novo c�digo de minera��o, ao qual o grupo de Marina j� prop�s 13 mudan�as, e a proposta de emenda constitucional 215, que delega ao Congresso a demarca��o de terras ind�genas. As linhas gerais dessa a��o devem come�ar a ser delimitadas em semin�rio marcado para o dia 29, em S�o Paulo.
“N�s n�o serviremos como c�mplices ao perceber que determinada resist�ncia da base � para extrair do governo cargos ou emendas. Vamos querer acordos de m�rito nos projetos e n�o ajudaremos quem faz chantagem”, disse o deputado Miro Teixeira (RJ), filiado ao PROS, mas pr�ximo de Marina.