(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Tucanos chamam vice do PSB de 'petista infiltrado'

Para os tucanos, Amaral faz o "jogo do governo" e age como um "petista infiltrado" ao sugerir embate entre os dois pr�-candidatos que s�o apontados como alternativa � continuidade da presidente Dilma Rousseff


postado em 18/10/2013 19:55 / atualizado em 18/10/2013 20:14

O PSDB partiu nesta sexta-feira, 18, para o ataque contra o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, ap�s declara��es dele ao jornal O Estado de S. Paulo de que o advers�rio do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), nas elei��es, � o senador A�cio Neves (PSDB-MG).

Para os tucanos, Amaral faz o "jogo do governo" e age como um "petista infiltrado" ao sugerir embate entre os dois pr�-candidatos que s�o apontados como alternativa � continuidade da presidente Dilma Rousseff. Na vis�o deles, � preciso manter as pontes abertas porque um precisar� do outro. Secret�rio-geral do PSB, Carlos Siqueira colocou panos quentes dizendo discordar da an�lise de Amaral e que v� A�cio como "potencial aliado" numa disputa de segundo turno.

Vice-presidente do PSDB, o senador C�ssio Cunha Lima (PB) classificou de "equ�voco pol�tico" o epis�dio. "A declara��o do Roberto Amaral, a quem respeito, � um equ�voco sem tamanho. Parece coisa de um petista infiltrado para fazer o jogo do governo. A�cio, Eduardo Campos e Marina Silva representam propostas de mudan�a para o Brasil e est�o unidos na cr�tica ao modelo atual do PT", afirmou o senador.

Cunha Lima afirmou que deseja promover um encontro entre A�cio e Campos para que ambos possam discutir de forma program�tica as mudan�as que cada um v� como necess�rias para o Brasil. Na vis�o do senador, tal di�logo pode ser iniciado desde j� com vistas a uma aproxima��o em eventual segundo turno.

O l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), disse ter ficado "perplexo" com as declara��es do vice de Eduardo Campos no PSB. "Imagino que no momento em que um partido se inscreve na disputa dentro de um conceito de mudan�a, o principal advers�rio tem de ser quem est� no poder", afirmou. "Tenho a convic��o de que o Eduardo n�o endossa essa atitude sect�ria, hostil e m�ope", complementou.

Os dois tucanos afirmaram que � preciso cautela na rela��o para n�o dar raz�o ao marqueteiro da presidente, Jo�o Santana, que em entrevista pregou uma antropofagia dos "an�es" na elei��o presidencial facilitando a vit�ria de Dilma.

O secret�rio-geral do PSB tenta colocar panos quentes no debate. "� uma vis�o do Roberto Amaral, n�o de todo o PSB. Eu n�o tenho essa vis�o. Todos que disputam s�o advers�rios e no caso do A�cio ele �, inclusive, um potencial aliado caso a gente chegue no segundo turno", afirmou Carlos Siqueira. Ele defendeu o colega de partido dizendo ser Amaral um quadro hist�rico do PSB e que n�o estaria a servi�o do PT.

Pregando respeito e cautela nas rela��es com o PSDB, Siqueira defendeu uma campanha civilizada, com defesa de ideias e sem tratar advers�rios como inimigos. Disse ainda que eventual radicaliza��o pode levar as pr�ximas elei��es para um debate semelhante ao que ocorreu em 2010, no qual n�o houve debate profundo de propostas, na sua vis�o. Amaral n�o foi localizado para comentar as declara��es dos tucanos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)