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Estado de Minas

PMDB de Minas planeja lan�ar candidatura ao Pal�cio da Liberdade

Uni�o entre PMDB e PT n�o se consolidou como previsto


postado em 22/10/2013 06:00 / atualizado em 22/10/2013 07:21

"Pelo tamanho do PMDB, acho que ele deve ter candidatura pr�pria e � para isto que estamos trabalhando" - Ant�nio Andrade (PMDB), ministro da Agricultura (foto: valter campanato/abr - 16/3/13)
A uni�o entre PT e PMDB em Minas Gerais para formar uma chapa de oposi��o na disputa pelo Pal�cio da Liberdade n�o ser� t�o f�cil quanto era esperado pelo PT. Ao contr�rio de uma ades�o � candidatura do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel (PT), de imediato, como quer o PT, o PMDB de Minas fala em lan�ar um nome ao Pal�cio da Liberdade para s� em um eventual segundo turno apoiar ou ser apoiado. J� os petistas querem o apoio desde o in�cio para concorrerem como cabe�as de chapa.


N�o est� nada fechado com o PT mineiro, garante o presidente do PMDB de Minas e ministro da Agricultura, Ant�nio Andrade. “Pelo tamanho do PMDB, acho que ele deve ter candidatura pr�pria e � para isso que estamos trabalhando”, afirmou. Segundo Andrade, a possibilidade de os dois partidos estarem juntos � grande, j� que PT e PMDB s�o muito pr�ximos em Minas formam um bloco de oposi��o na Assembleia. “O que n�o quer dizer que estejamos compostos ainda para o governo, tem muito tempo. Se houver candidaturas independentes, um ou outro apoia quem for para o segundo turno. Se forem ambos, melhor ainda”, afirmou Andrade.

Embora tenha se cogitado que a filia��o do filho de Jos� Alencar, o empres�rio Josu� Gomes, ao PMDB fosse um ind�cio de que ele concorreria ao governo, o ministro Ant�nio Andrade afirmou que o nome para disputar o Pal�cio da Liberdade � o do senador Cl�sio Andrade. Josu� concorreria ao Senado. Em Minas, os dois partidos lan�aram candidaturas conjuntas nas �ltimas disputas, mas sem sucesso eleitoral.

Segundo um dos articuladores pol�ticos do PMDB no estado, Aloisio Vasconcelos, o sentimento entre a milit�ncia do PMDB � pela candidatura pr�pria, discurso que vem sendo repetido pelo interior do estado. “O PMDB � um dos poucos que t�m pontos alavancados para programa de governo. Se voc� fizer uma pesquisa dentro do partido vai encontrar um anseio grande pela candidatura pr�pria”, disse.

Vasconcelos admite, por�m, que um acerto nacional pode levar o partido a uma alian�a j� em primeiro turno com o PT. “Nesse caso, o PMDB ter� de ficar com as vagas de vice-governador e senador. “Menos do que isso n�o est� � altura do PMDB. Somos um partido bem organizado, com quase 500 diret�rios no estado e fortes bancadas”, avalia. Nos bastidores, por�m, estaria havendo uma disputa interna entre Cl�sio e Ant�nio Andrade pela vaga de vice na chapa petista.

O presidente do PT em Minas Gerais, deputado federal Reginaldo Lopes, disse n�o ver dificuldade em ter dois palanques aliados � presidente Dilma Rousseff (PT) no estado, mas defende que a uni�o em primeiro turno pode ser melhor para a oposi��o vencer a elei��o para o governo. “Com palanque �nico as chances de vencer no primeiro turno aumentam. Tendo dois turnos pode dificultar um pouco mais”, afirmou. Caso o PMDB resolva aderir � candidatura petista, Lopes afirma que n�o h� problema em ceder as vagas de vice-governador e senador, como querem os peemedebistas. O dirigente petista lembra que, por um arranjo nacional, o PT apoiou a candidatura de H�lio Costa ao governo em 2010 e agora espera retribui��o. “Naquele arranjo era natural o PT apoiar o PMDB, a primazia era do H�lio Costa. Agora o natural � o PMDB apoiar o PT e trabalhar em um palanque �nico”, disse.

Desaven�as nos estados

PT e PMDB enfrentam dificuldades para se unir nas elei��es para os governos de pelo menos 10 estados, como mostrou reportagem de ontem do Estado de Minas. No Rio de Janeiro, Cear�, Maranh�o, Alagoas, Bahia, Amap�, Par�, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Amazonas, o PT demonstra dificuldade em apoiar candidatos do PMDB. O quadro pode causar uma rebeli�o nos diret�rios peemedebistas, que podem organizar conven��es no in�cio do ano que vem para avaliar outros cen�rios. A rebeli�o pode dificultar um acordo nacional que reconduza o vice-presidente Michel Temer ao cargo na chapa da presidente Dilma Rousseff (PT) para concorrer � reelei��o.

 


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