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Estado de Minas

PDT e PCdoB negociam perman�ncia na base aliada ao governo de Minas

Os dois partidos n�o abandonam a possibilidade de engrossar a oposi��o caso suas reivindica��es n�o sejam atendidas


postado em 24/10/2013 06:00 / atualizado em 24/10/2013 07:13

PDT e PCdoB fazem pressão e cobram mais espaço para continuar integrando a base do governo tucano na Assembleia Legislativa (foto: Willian Dias/ALMG)
PDT e PCdoB fazem press�o e cobram mais espa�o para continuar integrando a base do governo tucano na Assembleia Legislativa (foto: Willian Dias/ALMG)

A ideologia partid�ria est� longe de ser crit�rio para o PCdoB e o PDT decidirem se ficam na base governista ou na oposi��o � gest�o do governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB). Pelo menos no discurso dos parlamentares das legendas, a balan�a vai pender para aquele que oferecer o melhor espa�o na administra��o ou nas comiss�es da Assembleia. Os dois partidos integram hoje o grupo de aliados aos tucanos, mas estudam convite do bloco oposicionista e admitem mudar de lado.

Com as mudan�as partid�rias com vista �s elei��es do ano que vem, o PDT perdeu o �nico posto que tinha no governo Anastasia, j� que o secret�rio do Trabalho e Emprego, Z� Silva, trocou o partido pelo rec�m-criado Solidariedade. Com isso, o PDT quer uma reuni�o com o governador para decidir seu “reposicionamento”. O presidente do PDT municipal, deputado estadual Sargento Rodrigues, afirmou que a bancada – que tinha cinco parlamentares e, depois das mudan�as, ficou com tr�s – vai cobrar o espa�o perdido.

“Do outro lado convites s�o feitos todos os dias e nada � imposs�vel. Se esse di�logo com o governo n�o for no sentido daquilo que entendemos como bom para o PDT, nada nos impede de caminhar para a oposi��o”, afirmou o pedetista. Rodrigues, que, apesar de governista, frequentemente entra em choque com o Executivo estadual, afirmou que a “sobreviv�ncia pol�tica” tamb�m deve contar na hora da escolha do partido, que nacionalmente � base da presidente Dilma Rousseff (PT). “Em que pese termos chapa, eles est�o oferecendo a deles, que � muito atrativa, nela voc� precisa de 40 mil votos para ser eleito”, explicou.

No PCdoB, o dilema entre ser base ou voltar para a oposi��o tamb�m atinge os deputados Celinho do Sintrocel e M�rio Caixa. PT e PMDB t�m procurado a legenda para agreg�-la de volta ao bloco de oposi��o, j� garantindo a eles participa��o em uma coliga��o para a disputa para C�mara dos Deputados e Assembleia no ano que vem. Ocorre que os parlamentares temem perder os espa�os em comiss�es que ocupam por serem da base governista. “O PCdoB tem como decis�o nacional o apoio a Dilma e a uma mudan�a no governo de Minas. Quando deixamos o bloco de oposi��o (ao governo de Minas) foi porque o PT n�o tinha como nos garantir espa�o nas comiss�es e um parlamentar sem comiss�o fica extremamente prejudicado”, afirmou Celinho do Sintrocel.

A ida de Celinho e Caixa para o bloquinho lhes rendeu vaga nas comiss�es de Transporte, Comunica��o e Obras P�blicas e de Assuntos da Copa do Mundo. “J� fui procurado por PT e PMDB para que a gente pudesse integrar a oposi��o, mas estamos discutindo. Tem que ver se vai estar garantida a nossa perman�ncia nas comiss�es ou n�o para decidir”, afirmou, lembrando que, eleitoralmente, o PCdoB tem sido parceiro nos projetos do PT.

Deputadas

A oposi��o tamb�m tentou atrair as duas deputadas que se filiaram ao PROS, mas Ros�ngela Reis (ex-PV) e Liza Prado (ex-PSB) decidiram ficar no mesmo bloquinho governista que abriga o PCdoB. Nacionalmente o PROS � base da presidente Dilma. “Tivemos reuni�o e o nosso posicionamento � de continuar no bloquinho. Eu e Liza j� atu�vamos sendo base e decidimos continuar”, afirmou. A ida do PROS para o bloco de oposi��o chegou a ser dada como certa pelo PT e PMDB, que chegaram a fazer um ultimato, dizendo que, se as parlamentares n�o se alinhassem agora estariam fora de uma chapa para concorrer � reelei��o no Legislativo.


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