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Estado de Minas

Dilma se re�ne com PROS na busca de apoio eleitoral

O rec�m-criado partido chega ao encontro ap�s avan�ar nas negocia��es com o PP para formar um bloco parlamentar que pode se transformar na terceira for�a pol�tica na C�mara dos Deputados


postado em 24/10/2013 09:13 / atualizado em 24/10/2013 10:38

Bras�lia - Dirigentes do PROS se re�nem nesta quinta-feira, pela primeira vez com a presidente Dilma Rousseff para debater a ades�o do partido ao governo, a possibilidade de ocupar cargos na administra��o federal e o apoio � sua reelei��o.

O rec�m-criado partido chega ao encontro ap�s avan�ar nas negocia��es com o PP para formar um bloco parlamentar que pode se transformar na terceira for�a pol�tica na C�mara dos Deputados, com 50 deputados, atr�s apenas do PT (88) e do PMDB (76), e � frente do oposicionista PSDB (46).

O que motiva a uni�o � justamente juntar for�as para reivindicar mais espa�o na Esplanada. O PP possui hoje o Minist�rio das Cidades e o PROS a Secretaria dos Portos. Ambos querem manter essas posi��es na reforma ministerial prevista para janeiro e, se poss�vel, avan�ar sobre outros cargos.

O PROS obteve registro de funcionamento no final de setembro, com o objetivo de ser governista. Na mesma sess�o, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu registro tamb�m ao Solidariedade (SDD). Este, por�m, nasceu com vi�s de oposi��o.

Cadeiras

A cria��o das duas legendas gerou desconforto dentro da C�mara, no que se refere aos espa�os pol�ticos e administrativos que ambos pretendem ocupar. O motivo � que, com a cria��o do PROS e do Solidariedade, um remanejamento na composi��o das comiss�es permanentes da C�mara dever� ser feito no in�cio do pr�ximo ano.

Em tese, o SDD e o PROS, com bancadas com 22 e 17 deputados, respectivamente, t�m direito de escolher o comando de uma das comiss�es. Em contrapartida, o PSC que indicou o deputado Marco Feliciano (SP) para presidir a comiss�o de Direitos Humanos, por exemplo, perde essa prerrogativa. A dan�a das cadeiras tamb�m atinge o PR, que em tese passaria a indicar o presidente de apenas uma comiss�o, em vez das duas atuais.

Al�m da presid�ncia do colegiado, uma nova redistribui��o da pr�pria composi��o das comiss�es dever� ser feita para acomodar integrantes das duas legendas. “Claro que vai dar briga, mas n�o vamos entrar nisso. � preciso fazer os ajustes, da mesma forma como fizeram com o PSD”, defendeu o l�der do PPS, Rubens Bueno (PR), em refer�ncia ao partido do ex-prefeito Gilberto Kassab, criado em 2011.

Os ajustes feitos na composi��o das comiss�es para atender o PSD ocorreram apenas cerca de seis meses depois da cria��o da legenda. Na ocasi�o, ficou decidido que o partido teria o direito de comandar duas comiss�es. Segundo t�cnicos da C�mara ouvidos pelo Estado, esse entendimento pode valer apenas para o PSD.

Outra quest�o a ser resolvida � o espa�o f�sico a ser ocupado pelos funcion�rios dos partidos. Por terem sido criados no meio da legislatura, o Solidariedade e o PROS devem ocupar, de forma emergencial, duas salas de 35 metros quadrados. A partir do come�o do ano que vem, devem ocupar juntos uma �rea de cerca de 310 metros quadrados no pr�dio onde ficam as comiss�es da Casa.

Al�m da quest�o do espa�o f�sico e pol�tico, a C�mara dever� encontrar tamb�m uma sa�da para a cria��o de cargos. De acordo com as regras da Casa, cada um ter� direito a 51 funcion�rios, entre comissionados e servidores.


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