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Estado de Minas

Dilma prega o combate � guerra cibern�tica

Dilma defendeu a cria��o de um marco internacional da internet para garantir que a rede seja um "espa�o democr�tico" protegido contra a viola��o de diretos civis


postado em 24/10/2013 13:55 / atualizado em 24/10/2013 14:11

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que as alega��es de combate ao terrorismo por parte da Ag�ncia Nacional de Seguran�a dos Estados Unidos (NSA, do original em ingl�s) s�o usadas como "�libi" para uma "guerra cibern�tica". Segundo a presidente, a espionagem de governos, empresas e cidad�os de diversos pa�ses por parte do governo norte-americano � "inadmiss�vel" e � necess�ria a cria��o de um marco internacional da internet para garantir que a rede seja um "espa�o democr�tico" protegido contra a viola��o de diretos civis.

Em entrevista a uma emissora de r�dio de Belo Horizonte, a presidente lembrou que a espionagem do governo norte-americano monitorou comunica��es dela, al�m de outros chefes de Estados, como a primeira-ministra alem�, Angela Merkel. Para a petista, um marco "multilateral" para a "governan�a internacional" da internet � uma forma de garantir a "efetiva prote��o" de dados e a "privacidade dos cidad�os e das empresas". "Para impedir qualquer argumenta��o de combate ao terrorismo, que n�o cabe nem no meu caso e acredito que n�o caiba tamb�m no caso da viola��o da primeira-ministra Angela Merkel, impedir que isso seja usado como um �libi para a guerra cibern�tica", disse.

Dilma acredita que "crescentemente" haver� uma rea��o internacional � espionagem norte-americana porque "nenhuma na��o democr�tica vai admitir essa quebra da soberania, essa viola��o dos direitos humanos, civis de sua popula��o". De acordo com a presidente, � "isso que se faz" por meio dos servi�os secretos dos EUA. E, sem especifica quais, disse que o Brasil tomar� "uma s�rie de medidas" contra a pr�tica.

No m�s passado, as den�ncias de espionagem levaram Dilma a cancelar visita oficial aos Estados Unidos e a presidente tamb�m usou o tema em seu discurso na abertura da reuni�o do G20 na Organiza��o das Na��es Unidas (ONU).

A presidente usou a proposta de marco civil da internet que tramita no Congresso brasileiro como refer�ncia para a neutralidade e a inviolabilidade de dados na internet porque, para Dilma, a rede � "essencial no que se refere � constru��o da democracia no mundo". "Esse marco nosso mostra claramente qual a posi��o do Brasil. Defende uma internet aberta, democr�tica, participativa, neutra. Ou seja, sem restri��es pol�ticas, comerciais ou religiosas de qualquer natureza. Ningu�m pode alegar qualquer restri��o e tentar interferir na internet. � um processo que envolve uma engenharia da internet internacional que permita que a gente garanta esse espa�o democr�tico a todos os cidad�os do mundo."


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