
A�cio tamb�m vai apresentar outros dois projetos nos pr�ximos dias, todos ligados ao Bolsa-Fam�lia. Um deles mant�m o benef�cio, mesmo que o chefe de fam�lia consiga um emprego, por um per�odo de at� seis meses. “Esse � um prazo de seguran�a, j� que muitas pessoas temem abrir m�o do Bolsa-Fam�lia sem a certeza de que permanecer�o no emprego encontrado”, completou o tucano.
A�cio assegura que n�o haver�, do ponto de vista legal, nenhuma mudan�a com a inclus�o do Bolsa-Fam�lia na Loas. “A distribui��o dos recursos continuar� sendo feita da mesma maneira e o custo total continuar� sendo de 0,5% do PIB. A �nica altera��o � que o programa se tornar� permanente, sem tornar-se mero produto de manipula��o eleitoral”, criticou o senador.
Ponto de partida
O tucano ainda criticou o governo federal, afirmando que o PT acostumou-se apenas a administrar a pobreza. “Os petistas tratam o Bolsa-Fam�lia como um ponto de chegada no combate � pobreza. N�s queremos tratar o programa como um ponto de partida para um outro patamar, para a transforma��o social que todos buscamos para o pa�s”, acrescentou, afirmando que outros programas de qualifica��o de m�o de obra devem estar atrelados ao benef�cio.
Como em outras ocasi�es, o senador mineiro defendeu a tese de que os programas de transfer�ncia de renda tiveram in�cio na gest�o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Quem deveria, na minha avalia��o, ser homenageado era o ex-presidente, que iniciou os programas de transfer�ncia de renda.” Segundo ele, FHC deixou 6,9 milh�es de fam�lias cadastradas e beneficiadas por programas que significam o embri�o do Bolsa-Fam�lia. (Colaborou Maria Clara Prates)