A presidente Dilma Rousseff comentou nesta sexta-feira as dificuldades de relacionamento da alian�a entre PT e PMDB em diversos Estados. Dilma disse que a alian�a que forma a base do governo tem dinamismo e que os partidos n�o s�o homog�neos. Ressaltou que a base n�o � formada apenas pelo seu partido, o PT, e o do vice Michel Temer, o PMDB. Para a presidente, no governo a pol�tica nacional se sobrep�e �s quest�es regionais.
"O meu amigo Jaques Wagner (governador da Bahia) acabou de me passar um papel aqui dizendo que os investimentos em mobilidade urbana chegam a R$ 8 bilh�es s� em Salvador," afirmou ela, em entrevista a r�dios locais de Salvador.
Viol�ncia
A presidente voltou a repudiar a viol�ncia vista em manifesta��es populares, principalmente no Rio de Janeiro e S�o Paulo. Mantendo o discurso de que as manifesta��es democr�ticas s�o leg�timas e apoiadas pelo governo, mas que a viol�ncia deve ser coibida pelos poderes Executivo e Judici�rio, Dilma condenou a atua��o dos chamados Black Blocs.
Segundo a presidente, este tipo de manifesta��o n�o � exemplo da "civiliza��o da democracia, mas da barb�rie". Dilma comentou a reuni�o realizada esta semana em Bras�lia entre o ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, e os secret�rios de Seguran�a de S�o Paulo e do Rio, Fernando Grella e Jos� Mariano Beltrame, respectivamente.
Dilma afirmou que o encontro serviu para "definir a��es coordenadas entre as pol�cias e definir m�todos" de atua��o no combate � destrui��o do patrim�nio p�blico e privado. A presidente repetiu o termo usado por um entrevistador e utilizou a palavra "fascistas" para se referir aos manifestantes violentos.
A presidente informou que o governo federal est� montando um banco de informa��es comum entre Estados e a Uni�o para combater o crime. "Essa estrutura, esse portal �nico, � crucial para combate ao crime organizado", afirmou ela, em entrevista a r�dios locais de Salvador, ao ser questionada sobre as pol�ticas do governo para enfrentar a viol�ncia.
Dilma disse ainda que a quest�o da seguran�a p�blica � estrat�gica. "O governo federal tem uma pol�tica, que � apoiar os governos estaduais na quest�o da seguran�a p�blica." A presidente assumiu que o governo federal � respons�vel pelo controle das fronteiras. "Drogas e armas, que alimentam o crime organizado, entram pelas fronteiras." Ela citou que o governo tem o Plano Estrat�gico de Fronteiras para cuidar dessa quest�o.