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Estado de Minas ENTREVISTA

Para vice-governador de MG, candidatura de A�cio ter� reflexo nas disputas estaduais

Alberto Pinto Coelho diz que � hora de converg�ncia


postado em 03/11/2013 07:00 / atualizado em 03/11/2013 08:38

Baptista Chagas Almeida

'A hora é de contribuir com a convergência, agir com altruísmo em busca do melhor caminho para Minas e o Brasil'(foto: Gil Leonardi/Imprensa MG )
'A hora � de contribuir com a converg�ncia, agir com altru�smo em busca do melhor caminho para Minas e o Brasil' (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG )
Vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP) n�o quer passar o carro na frente dos bois, n�o admite, mas certamente assumir� o governo do estado em abril do ano que vem. Sobre as elei��es, ele destaca a necessidade de uni�o em torno da candidatura presidencial do senador A�cio Neves (PSDB-MG), que acredita ter� reflexo tamb�m nas disputas estaduais. E resume a estrat�gia: “A hora � de contribuir com a converg�ncia, agir com altru�smo em busca do melhor caminho para Minas e o Brasil”.

O senhor assume o cargo, fica os nove meses ou ainda tem alguma possibilidade de concorrer � reelei��o?
A primeira coloca��o que eu fa�o � que essa decis�o depende, certamente, de uma decis�o do pr�prio governador Antonio Anastasia (PSDB), que vem recebendo os apelos p�blicos em rela��o � import�ncia da sua presen�a no Senado. Mas n�s temos que aguardar, porque na vida p�blica n�s n�o somos donat�rios do destino, e o governador � visto por todos como homem p�blico qualificado e credenciado para ser uma voz de Minas no Senado. A presen�a dele como candidato � importante para o processo eleitoral do nosso campo em Minas e tamb�m para a candidatura do senador A�cio Neves � Presid�ncia.

Pois �, era o que eu iria perguntar. Toda a pol�tica mineira, do PSDB, do PP e dos demais partidos aliados, passa pela candidatura do A�cio � Presid�ncia, n�o?
Sim, eu diria que essa singularidade da elei��o em 2014 tem a reg�ncia de um mineiro e � candidato � Presid�ncia da Rep�blica: o senador A�cio. Isso amplia os contornos da import�ncia do processo em Minas de buscar manter essa ampla alian�a e, mais do que isso, vamos criar um grande movimento para intensificar o sentimento mineiro, da import�ncia de Minas voltar ao Planalto Central.

E o PP?
O PP, como na realidade de todos os partidos, � um partido que tem federa��o de realidades regionais. Isso tanto � verdade que eu diria que esse dispositivo da verticaliza��o, hoje constitucional, vem retratar o contexto de uma realidade partid�ria. Essa realidade levou o partido na �ltima elei��o para presidente a n�o emprestar a sua coliga��o a nenhum dos candidatos em n�vel nacional, dando liberdade aos estados de se posicionarem dentro do contexto regional.

O senhor acha que isso tende a se repetir?
Se eu for olhar a realidade partid�ria, eu diria que sim, embora a maioria dos nomes do PP colocados como pr�-candidatos estar� em palanques nos estados contra candidaturas do PT. Essa realidade come�a no Rio Grande do Sul, com a senadora Ana Am�lia. Em Santa Catarina com �ngela Amin, Espiridi�o Amin e com o senador do PSDB Paulo Roberto Bauer, no sentido de formar uma chapa. No Paran�, o ex-deputado Ricardo Barros foi candidato ao Senado com o governador Beto Richa (PSDB), � secret�rio do estado e certamente apoiar� a reelei��o de Richa. Minas Gerais � nuclear. Em Goi�s, o vice-governador que era do DEM, se filiou ao PP, ao lado do governador Marconi Perillo (PSDB), que deve buscar a reelei��o. Temos uma candidata no Amazonas, que � a deputada Rebecca Garcia, e tudo caminha para que ela tenha o apoio do prefeito de Manaus, Artur Virg�lio (PSDB). Temos candidato em Alagoas, o senador Benedito de Lyra, aliado ao governador Teot�nio Vilella (PSDB).


Mas tem gente tamb�m ao lado do PT, n�o?
Na Para�ba, que � o estado do ministro (Aguinaldo Ribeiro, das Cidades), n�o existe a tradi��o de aliar-se com o PT, mas poder� caminhar com o PT. Tamb�m se prenuncia acordo no Piau� entre o PT e o PP do senador Ciro Nogueira. Na Bahia, desde a elei��o passada, se aliou com o PT, do governador Jaques Wagner. N�o citei S�o Paulo, mas h� uma perspectiva de alinhamento com a reelei��o do governador Alckmin (PSDB). No Sudeste e no Sul h� uma tend�ncia muito forte de o PP caminhar com o PSDB.

E o quadro em Minas Gerais, como o senhor o imagina?
N�s temos trabalhado, pela posi��o de vice-governador, com o governador Anastasia, com o senador A�cio Neves, com os companheiros do PP e dos demais partidos, no sentido de buscar a unidade em torno da composi��o majorit�ria no estado. Para que isso ocorra � preciso haver despojamento daqueles que t�m seus nomes cogitados no sentido de uma converg�ncia. � da minha tradi��o, da minha pr�tica pol�tica, da minha hist�ria pol�tica, sempre posicionar para contribuir para essa converg�ncia.

A candidatura de A�cio � Presid�ncia da Rep�blica influi nas decis�es, n�o?
Nesse cen�rio de uma candidatura mineira � Presid�ncia da Rep�blica, nossa responsabilidade est� ampliada. Entendo que tem de haver altru�smo. Em pol�tica tamb�m os gestos s�o importantes para contribuir nessa composi��o e t�m de ser compreendidos, porque muitas vezes retratam o cen�rio nacional. Neste sentido, eu coloco que o caminho leva, e a m�dia percebe e retrata isso de maneira muito cristalina, que se prenuncia uma composi��o que ter� o PSDB na candidatura ao governo e numa composi��o, no meu caso, como presidente do PP, defendendo a presen�a do partido.

Em resumo, a chapa est� pronta: Pimenta da Veiga com Dinis Pinheiro de vice para o governo e o governador Anastasia para Senado...
Isso eu n�o posso falar. A hora � de contribuir com a converg�ncia, agir com altru�smo em busca do melhor caminho para Minas e o Brasil. � importante destacar, por exemplo, que as pesquisas indicam que a candidatura do governador Antonio Anastasia ao Senado tem uma perspectiva de vota��o hist�rica. Isso de um lado favorece o nosso campo pol�tico porque as supl�ncias passam tamb�m a ser cobi�adas e podem ensejar acomoda��o da composi��o do nosso lado. E do outro lado ela gera um efeito contr�rio, no sentido de que, tirando a posi��o de governador e vice, ningu�m vai querer. Dificulta de um lado e amplia de outro.


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