Bras�lia - O PMDB vai tenta usar a percep��o negativa do mercado em rela��o � �rea econ�mica do governo Dilma Rousseff para reformular sua atua��o com o Planalto. Peemedebistas passaram a pautar temas com impacto sem o respaldo da presidente. O discurso � que � preciso “restaurar” a confian�a. Mas o objetivo � outro: pressionar Dilma para obter mais espa�o na m�quina, al�m de apoios a candidaturas estaduais.
O presidente do Senado justificou a iniciativa dizendo que o projeto fazia parte da sua plataforma de campanha para voltar ao comando do Congresso, em fevereiro. Mas, segundo aliados, o que Renan pretende � a apressar a nomea��o do correligion�rio e senador Vital do R�go (PB) para o Minist�rio da Integra��o Nacional, cargo ocupado por um t�cnico interino afilhado pol�tico do governador do Cear�, Cid Gomes. Essa mudan�a irritou o PMDB, que desconfia que o minist�rio ficar� na cota do PROS, novo partido de Cid. Outro objetivo seria for�ar o apoio do Executivo seu filho, o deputado federal Renan Filho (PMDB-AL), para concorrer ao governo alagoano. O Planalto tem sinalizado que s� quer apoiar o pr�prio Renan, primeiro colocado nas pesquisas, para a disputa. Se assim n�o for, ensaia fechar apoio ao senador Benedito de Lyra (PP-AL).
O l�der do PMDB no Senado, Eun�cio Oliveira (CE), � outro com uma pauta delicada para o Planalto. Ele, que deseja concorrer ao governo estadual, disse que n�o aceita votar somente o projeto de renegocia��o das d�vidas de Estados e munic�pios com a Uni�o, como atualmente quer o Executivo. Ele j� anunciou que pretende apresentar uma emenda para garantir a convalida��o dos incentivos fiscais dados pelos governos estaduais, o que estava previsto no projeto original do Executivo enviado ao Congresso no in�cio do ano.
Ao mesmo tempo, Eun�cio Oliveira busca o apoio do governo para consolidar sua candidatura, apesar de o Planalto ter incentivado a sa�da do grupo pol�tico da fam�lia Gomes, que trocou o PSB pelo PROS, e pode lan�ar para a disputa o ex-ministro dos Portos Le�nidas Cristino.
Aliados de Eun�cio disse que ele espera uma defini��o para onde a balan�a do Planalto pender� em 2014. A avalia��o j� feita pelo l�der peemedebista � que o projeto de renegocia��o das d�vidas n�o traz benef�cios para o Cear�, mas principalmente para a prefeitura de S�o Paulo. E que a convalida��o manteria ind�strias que receberam incentivos fiscais para atuar no seu estado, sem o risco de terem os benef�cios anulados por eventual decis�o do Supremo.