Vanessa Caroline Alc�ntara, ex-companheira do fiscal Luis Alexandre Cardoso Magalh�es, preso que delatou o esquema de sonega��o mediante propina na Prefeitura, disse se sentir “com medo” e procurou o Minist�rio P�blico Estadual na tarde dessa segunda-feira para pedir prote��o.
Vanessa estava acompanhada do advogado e avisou diversos rep�rteres de que estaria na Promotoria. Na sa�da, optou por sair pela porta principal do pr�dio, na Rua Riachuelo, no centro dar a volta pela cal�ada e entrar na sa�da de ve�culos do estacionamento, em vez de descer as escadas.
“Acho que n�o ficou faltando falar nada. Foi tudo falado. O que podia falar para ajudar na investiga��o, eu falei. O que eu posso falar � da minha vida pessoal, que eu vivi com ele e que eu era realmente a esposa dele, morava com ele, a gente tem um filho juntos e ele chegava e contava as coisas para mim. N�o tenho como provar as coisas”, disse.
“Sobre o fato, n�o posso falar, n�o quero atrapalhar as investiga��es, mas, na hora certa, eu procuro a imprensa. Vou falar, sim, na hora certa”, disse, quando foi abordada pelos rep�rteres.
“Quero que a Justi�a seja feita. Estou abrindo m�o de tudo isso. Se fosse uma pessoa que quisesse tirar proveito de alguma coisa, os bens s�o patrim�nio do meu filho. Mas n�o quero isso. Quero que a Justi�a seja feita”, afirmou, em meio �s perguntas sobre o secret�rio Donato.
“Quero reaver a guarda do meu filho, ele (Magalh�es) tirou, n�o sei como. Estou com medo, muito medo”, concluiu a mulher, antes de seu advogado, Gabriel Almeida Rossi, encerrar a entrevista.
Prote��o � testemunha
O promotor Bodini afirmou que Vanessa buscou ajuda e foi oferecida a inclus�o no programa de prote��o � testemunha. “Ela se mostra receosa. Tem medo de algumas situa��es. Evidentemente, ela tem as raz�es dela. Estamos tentando orientar da melhor maneira poss�vel quanto a esse receio, que a gente n�o sabe se � real ou n�o.”
“Dentre uma das prote��es que a lei oferece � testemunha h� o programa de prote��o � testemunha. Isso foi apresentado a ela”, ressaltou Bodini. S� que ela n�o � obrigada a aderir. Ela que tem de decidir.”