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Estado de Minas

Dilma afirma que espionagem do Brasil � diferente da feita pelos EUA

A presidente afirmou que no caso brasileiro n�o houve viola��o da legisla��o


postado em 06/11/2013 16:14 / atualizado em 06/11/2013 16:20

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta quarta-feira que a espionagem feita pelo Brasil � diferente da praticada pelos EUA. Ela defendeu a pr�tica brasileira e disse que todos os procedimentos foram feitos de acordo com a legisla��o. “E acho que n�o pode comparar o que a Abin fez em 2003 e 2004, at� porque tem um lado dessa a��o da Abin que, segundo eles, era contra intelig�ncia, porque estavam achando que tinham interfer�ncias em neg�cios privados, neg�cios p�blicos no Brasil. Foi preventivo. N�o levou a nenhuma consequ�ncia de espionar ningu�m na sua privacidade”, disse. Sobre o cancelamento da visita aos Estados Unidos, a presidente  controu que s� seria poss�vel viajar naquele momento, se fosse feito um pedido de desculpas, o que n�o ocorreu.

Segundo a presidente, que comentou o assunto em entrevista ao Grupo RBS, do Rio Grande do Sul, al�m do Brasil, os Estados Unidos tamb�m espionaram outros pa�ses e de v�rias maneiras. “Se violou internet, violou a privacidade, e n�o foi s� de chefes de Estado, mas de indiv�duos e de empresas dentro de um processo que n�o tem muita justificativa de luta contra o terrorismo”, enfatizou. Dilma tratou como coisa antigo o fato de os pa�ses de espionarem, mas disse que isso se torna grave quando a soberania do Estado e os direitos humanos s�o afetados. “A quest�o da defesa e da intelig�ncia dos governos � uma quest�o velha, remonta a todas as guerras, at� medievais. Um Estado tinha de se informar sobre o outro. Isso � uma coisa. Outra coisa bem diferente � voc� violar a soberania e violar direitos humanos”, analisou.

Sobre o cancelamento da vista aos EUA, que ocorreria no final do m�s passado, a presidente afirmou que esperava um pedido de desculpas. Dessa forma ela acredita que evitaria que ela e o presidente norte-americano fossem expostos a novos constrangimentos. “Eu iria viajar. A discuss�o que derivou dessas den�ncias nos levou � seguinte proposta para os Estados Unidos: s� tem um jeito de a gente resolver esse problema. Se desculpar pelo que aconteceu e dizer que n�o vai acontecer mais. N�o foi poss�vel chegar a esse termo”, contou.

Apesar disso, Dilma disse que as rela��es com o pa�s n�o foi afetada, apesar de dizer que n�o considera “adequada” a espionagem. “N�o h� interrup��o nas rela��es comerciais, n�o h� interrup��o nas rela��es diplom�ticas, n�o h� interrup��o em nenhum n�vel nas rela��es tradicionais entre Brasil e Eua. Agora, n�o � poss�vel que entre pa�ses amigos, com rela��es estrat�gicas, n�o se leve em considera��o que n�o � poss�vel espionar a presidente ou a primeira-ministra. N�o � adequado”, ponderou.


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