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Estado de Minas

N�o ser� tarefa f�cil exercer Presid�ncia, diz Serra

Quem vencer a elei��o em 2014, segundo Serra, vai encontrar cen�rio de "d�ficit em conta corrente elevado, o famoso desequil�brio externo"


postado em 06/11/2013 18:13 / atualizado em 06/11/2013 18:38

(foto: Valter Campanato/ABr)
(foto: Valter Campanato/ABr)

O ex-governador Jos� Serra fez na tarde desta quarta-feira, 6, um discurso cr�tico � condu��o da economia no Pa�s e disse que, pela situa��o atual, "n�o ser� tarefa f�cil" exercer a presid�ncia no pr�ximo mandato. Ele participou de uma teleconfer�ncia promovida pela GO Associados, com tema "Tend�ncias da conjuntura e desafios para a pol�tica econ�mica".

v"N�o � imposs�vel fazer", disse Serra, sobre a forma de equacionar desarranjos na economia, citando a Petrobras. Ele afirmou ainda que hoje a maior institui��o financeira do Pa�s � o Tesouro. "O pr�ximo presidente vai ficar � com um mico na m�o, porque duvido que n�o haja uma boa parte desses cr�ditos sem sa�de", criticou.

Ele afirmou ainda que h� uma "rela��o de desconfian�a m�tua" entre setor privado e setor p�blico e ressaltou que o pr�ximo ciclo de crescimento ser� baseado em investimento em infraestrutura e energia. "J� deveria ter sido o ciclo, a partir do esgotamento do modelo lulista, que � o modelo de consumo acelerado, baixo investimento, desindustrializa��o. Poderia ter sido revertido com mais efic�cia se o governo tivesse tido capacidade para investir, mas n�o conseguiu."

Quem vencer a elei��o em 2014, segundo Serra, vai encontrar cen�rio de "d�ficit em conta corrente elevado, o famoso desequil�brio externo", al�m do chamado Custo Brasil. Ele mencionou que, "at� h� pouco tempo", havia uma previs�o menos pessimista a respeito da economia no pr�ximo ano.

No entanto, ele citou que o quadro "piorou", com d�ficit em conta corrente na dire��o de 4% do PIB, "perspectivas de crescimento seguram modestas" e as tentativas de aumentar investimentos no pa�s via concess�es e via partilha "n�o andaram como o governo previa". Para o tucano, 2013 foi anunciado como um ano de forte retomada dos investimentos p�blicos, mas "isso n�o andou".

Serra criticou a expans�o dos gastos com seguro-desemprego em um cen�rio de mercado de trabalho aquecido, segundo ele provocado por pol�ticas salariais, o que est� relacionado com a atua��o "de quem ocupa o minist�rio": "Pouca mudan�a estrutural, pouca mudan�a qualitativa e mais despesas", criticou.

Para o tucano, haver� press�es na sa�de, �rea que precisa de mais recursos, e na educa��o "se gasta cada vez mais e o produto ou resultado � igual ou pior".

Ele apontou ainda alta infla��o e as perspectivas que "n�o s�o boas" para a balan�a comercial. Serra avaliou que a press�o sobre o d�lar e "a ideia de que o d�lar est� barato" vai gerar uma acelera��o no aumento dos juros. Segundo ele, essa situa��o produzir� mais press�o sobre a infla��o que, lembrou, tem efeito sobre os resultados eleitorais.


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