(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Tudo pronto para a exuma��o do corpo de Jo�o Goulart

Governo federal criou um grupo de trabalho para acompanhar a exuma��o dos restos mortais do ex-presidente Jo�o Goulart


postado em 08/11/2013 06:00 / atualizado em 08/11/2013 07:14

O governo federal criou um grupo de trabalho para acompanhar a exuma��o dos restos mortais do ex-presidente Jo�o Goulart, a realiza��o dos exames e as per�cias necess�rias, para apurar se ele foi assassinado por envenenamento, em 1976, durante o ex�lio na Argentina. Coordenada pelo perito da Pol�cia Federal Amaury de Souza Junior, a comiss�o � formada por representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presid�ncia da Rep�blica e da Comiss�o Nacional da Verdade. O grupo chegar� a S�o Borja, na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, na segunda-feira. Na quarta-feira, ser� aberto o jazigo do ex-presidente, que est� resguardado por uma tampa que pesa 500 quilos.

De l�, no mesmo dia, os restos mortais de Jango seguem para Santa Maria de helic�ptero. Na manh� seguinte, os despojos chegam a Bras�lia, onde fica a sede do Instituto Nacional de Criminal�stica, e ser�o recebidos com honras de chefe de Estado. Os restos s� retornar�o a S�o Borja em 5 de dezembro, quando se reverencia a morte do ex-presidente, passando antes por Porto Alegre.

Peritos da Argentina, Uruguai e de Cuba auxiliar�o nos exames. O cubano Jorge Perez Gonzalez est� no grupo a pedido dos familiares do ex-presidente. Ele participou da exuma��o dos restos mortais do guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara e do venezuelano Sim�n Bolivar, considerado her�i da independ�ncia das col�nias espanholas sul-americanas.

Em Bras�lia, ser�o feitos exames de DNA e outras avalia��es para verificar se os restos mortais realmente s�o de Jo�o Goulart. O corpo do ex-presidente foi enterrado em S�o Borja por determina��o do governo militar brasileiro, sem que tenha sido feita aut�psia.

Oficialmente, Jango morreu de ataque card�aco. Mas a suspeita � de que ele tenha sido envenenado. Ele teria sido morto, na Argentina, onde se exilou, a pedido do governo militar brasileiro, por agentes da ditadura uruguaia durante a Opera��o Condor, uma alian�a que reuniu, na d�cada de 1970, os governos ditatoriais do Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, com ajuda norte-americana.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)