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Estado de Minas

Ministra diz que exuma��o de Jango � 'dever do Estado'

O objetivo da per�cia � constatar a causa da morte de Jango - a fam�lia suspeita de envenenamento


postado em 14/11/2013 16:07 / atualizado em 14/11/2013 16:52

 Transportada em um avião da Força Aérea Brasileira, a urna foi escoltada por 12 batedores com fuzileiros navais da Polícia do Exército(foto: Ichiro Guerra/PR)
Transportada em um avi�o da For�a A�rea Brasileira, a urna foi escoltada por 12 batedores com fuzileiros navais da Pol�cia do Ex�rcito (foto: Ichiro Guerra/PR)

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Ros�rio, disse nesta quinta-feira, 14, que a exuma��o do ex-presidente Jo�o Goulart (1919-1976) � um "dever de honra do Estado". Segundo a ministra, os restos mortais de Jango, que chegaram a Bras�lia nesta quinta-feira, pela manh�, dever�o retornar a S�o Borja (RS) no in�cio de dezembro. "Este � um dever de honra do Estado brasileiro, isso n�o � uma doa��o de uma secretaria, de um minist�rio", afirmou a ministra.

A cerim�nia da chegada � Base A�rea de Bras�lia dos restos mortais de Jango durou cerca de 25 minutos, acompanhada pela presidente Dilma Rousseff, pelos ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva, Fernando Collor e Jos� Sarney, 24 ministros e familiares. O corpo de Jango foi recebido com honras de chefe de Estado.

Inicialmente prevista para as 10h, a solenidade acabou remarcada para as 12h, em virtude dos atrasos na exuma��o, realizada madrugada adentro no Rio Grande do Sul. Transportada em um avi�o da For�a A�rea Brasileira, a urna foi escoltada por 12 batedores com fuzileiros navais da Pol�cia do Ex�rcito. Ap�s a cerim�nia, os restos mortais do ex-presidente foram levados ao Instituto Nacional de Criminal�stica da Pol�cia Federal, onde ser� feita a an�lise pericial.

Questionada sobre os custos envolvidos com a exuma��o e o transporte dos restos mortais, Maria do Ros�rio respondeu: "Olha, n�s n�o temos ainda o conjunto dos investimentos que fizemos, mas eu volto a dizer que tudo que realizamos aqui n�o � poss�vel comparar com o custo das vidas, do ex�lio e da morte que foi praticado no per�odo da ditadura militar."

De acordo com a ministra, no dia 5 ou 6 de dezembro, ser�o devolvidos os restos mortais de Jo�o Goulart � cidade de S�o Borja. "E a� partiremos a uma nova etapa, que � justamente a an�lise das amostras. Agora o tempo necess�rio � um tempo que s� os peritos podem dizer. E a coordena��o desse processo � do Instituto Nacional de Criminal�stica da Pol�cia Federal", observou a ministra.

O objetivo da per�cia � constatar a causa da morte de Jango - a fam�lia suspeita de envenenamento. Para a vi�va do ex-presidente, Maria Tereza Goulart, nenhuma hip�tese est� descartada. "Essa hip�tese (de morte natural) tamb�m � vi�vel, todas s�o consideradas. De qualquer maneira, � importante (a per�cia)", disse a vi�va. Ela destacou, por�m, que a decis�o de realizar neste momento a an�lise representa "coragem e reconhecimento pelo presidente que ele foi".


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