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Estado de Minas

Pizzolato avalia se pede novo julgamento na It�lia

Segundo amigos, Pizzolato estaria "positivamente surpreso" com a repercuss�o da documenta��o que tem sido divulgado a seu respeito


postado em 21/11/2013 19:52

O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que fugiu para a It�lia para evitar cumprir a condena��o a 12 anos e sete meses de pris�o no processo do mensal�o, est� contratando advogado italiano para avaliar a possibilidade de pedir que a Justi�a da It�lia reexamine sua condena��o. Mesmo com a confirma��o da pol�cia local de sua entrada no pa�s, Pizzolato s� pretende aparecer publicamente depois que tiver resolvido essa quest�o, o que, avalia o grupo de amigos que o assessora no Brasil, poder� demorar at� quinze dias. A possibilidade de sucesso de um pedido, por parte do Brasil, de extradi��o, � nula: o ex-diretor do BB tem dupla nacionalidade (brasileira e italiana), e nenhum dos dois pa�ses extradita seus nacionais.

Um dos pontos n�o resolvidos � o papel do PT. Amigos de Pizzolato come�aram a conversar com parlamentares do partido para examinar se a legenda poderia entrar com a a��o na It�lia ou participar dela de alguma forma. O objetivo � atingir o que os amigos do ex-diretor do BB consideram o principal pilar da A��o Penal 470 do Supremo Tribunal Federal (STF): o suposto desvio de dinheiro p�blico da Visanet. Pizzolato sustenta que n�o houve desvio, nem os recursos eram do Estado, o que inviabilizaria a acusa��o de peculato (desvio de verba oficial por funcion�rio p�blico). Antes da fuga, v�rios advogados examinaram o caso no Brasil. Cogitou-se recorrer � Corte Interamericana de Direitos Humanos, mas ela n�o examina m�rito de decis�es, apenas sua forma.

Segundo amigos, Pizzolato estaria "positivamente surpreso" com a repercuss�o da documenta��o que tem sido divulgado a seu respeito. "Por que n�o quiseram ver os documentos antes?", teria perguntado.

Contrainforma��o

A fuga de Pizzolato do Brasil ainda � objeto de vers�es contradit�rias. Inicialmente, dizia-se que o ex-diretor fora em autom�vel do Rio at� o Paraguai, passara a p� a fronteira provavelmente em Pedro Juan Caballero, e de l� teria ido em outro ve�culo para a Argentina. Com uma segunda via do passaporte italiano, teria ido de avi�o para a It�lia. A segunda vers�o dizia que Pizzolato teria passado pelo Paraguai e ido para Buenos Aires, de onde seguiu com documento de viagem provis�rio, para a Fran�a. De territ�rio franc�s, teria ido para a It�lia de carro.

Ontem, afirmava-se que o ex-diretor fora de carro at� Santa Catarina e andara dez quil�metros "at� o Paraguai". Mas do outro lado de Santa Catarina j� � territ�rio argentino. De Buenos Aires, com um documento de viagem obtido com identidade italiana Pizzolato teria ido para a Espanha e seguido de trem para a It�lia, onde teria penetrado a p� - n�o se esclarece por onde.

Tamb�m n�o ficou claro qual documento Pizzolato usou para embarcar. Seus dois documentos de viagem oficiais (brasileiro e italiano) foram entregues � Justi�a brasileira. Os amigos do ex-diretor insistem que ele obteve um documento provis�rio e dizem que Pizzolato saiu por Buenos Aires, apesar da inexist�ncia de registros recentes do ex-diretor no pa�s vizinho e da afirma��o do governo italiano que n�o lhe deu novo documento.

O vai vem das vers�es, passadas aos peda�os para diferentes �rg�os de comunica��o desde a segunda-feira, parece parte da estrat�gia de despiste de Pizzolato para dificultar a sua localiza��o. Amigos do ex-diretor explicam que a fuga foi operada por tr�s "n�cleos": um no Brasil, outro na Am�rica do Sul e outro na Europa. S� Pizzolato teria conhecimento da opera��o completa.

V�deo

Um amigo de Pizzolato, Miguel do Ros�rio, postou nesta quinta-feira na internet um v�deo de nove minutos, feito antes da condena��o, em que o ex-diretor se defende. Ele acusa a Procuradoria Geral da Rep�blica e os ministros do STF de terem ignorado provas que o inocentavam e pede que os petistas n�o aceitem as acusa��es de corrup��o. Aparecem o ex-presidente do PT Jos� Genoino e o senador Eduardo Suplicy (SP), que abra�a o ex-diretor.

"Da parte onde trabalhei, n�o existiu um centavo, vou at� meu �ltimo segundo de vida, vou comprovar. Dinheiro do Banco do Brasil, na minha gest�o, onde fiscalizei, n�o saiu um centavo do Banco do Brasil. Tudo era fiscalizado, tudo era decidido em comit�, ningu�m decidia


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