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Estado de Minas

Pressionado, ex-diretor da Siemens diz que documento � 'an�nimo'

Pacto de dela��o premiada imp�e uma s�rie de condi��es, entre elas a blindagem do delator, com a preserva��o de sua identidade


postado em 23/11/2013 08:19 / atualizado em 23/11/2013 08:32

S�o Paulo, 23 - Horas depois de o Minist�rio da Justi�a assumir a autoria do repasse do relat�rio com acusa��es contra tucanos � Pol�cia Federal, o ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer tamb�m divulgou uma nota. Nela, disse que o documento com as den�ncias “� an�nimo”. “Eu nunca encaminhei tal documento ao Conselho Administrativo de Defesa Econ�mica ou � Pol�cia Federal.”

Apesar de tentar se esquivar da autoria do relat�rio que faz parte dos autos do inqu�rito da Pol�cia Federal que investiga cartel e corrup��o no sistema metroferrovi�rio dos governos do PSDB entre 1998 e 2008, Rheinheimer fez uma dela��o premiada, na Pol�cia Federal e no Minist�rio P�blico Estadual.

Nessa dela��o premiada, mantida em sigilo, ele confirma os dados do relat�rio revelado pelo Estado na quinta-feira. Em troca da dela��o, o ex-executivo da Siemens pode obter redu��o de pena ou perd�o judicial - no texto que divulgou nesta sexta, ele diz que “sempre colaborou com as autoridades competentes” e que “jamais fez acusa��es levianas”.

O pacto de dela��o imp�e uma s�rie de condi��es, entre elas a blindagem do delator, com a preserva��o de sua identidade.

O depoimento de Rheinheimer � PF oficialmente n�o est� encartado aos autos do inqu�rito que investiga o cartel dos trens e corrup��o no setor metroferrovi�rio de governos do PSDB, entre 1998 e 2008. A medida � comum: faz parte do acordo para que os investigados n�o tenham acesso �s revela��es do delator.

Prote��o. Para se proteger ainda mais, o ex-diretor prestou, no dia 5 de novembro “termo de declara��es” no inqu�rito da PF em que diz se “reservar ao direito de permanecer em sil�ncio”. Esse tipo de procedimento � usual nos acordos de dela��o.

Rheinheimer diz, na pr�pria nota que divulgou na sexta, estar colaborando com as investiga��es. “Sempre colaborei com as autoridades competentes no que me cabia (...). Meu depoimento � Pol�cia Federal foi dado antes do esc�ndalo midi�tico atual, sempre respeitando o sigilo inerente �s investiga��es.” Ele faz men��o ao relat�rio que cita corrup��o. “O documento mencionado, assim como todo o restante da investiga��o, � sigiloso.” “Sendo assim, n�o posso comentar sobre o que consta do inqu�rito. Por�m, vejo-me na obriga��o de esclarecer que os documentos devassados e as informa��es publicadas como se fossem de minha autoria, foram distorcidos e n�o condizem com a realidade.”

No Cade, ele esteve pelo menos duas vezes. Reuniu-se com Vin�cius Carvalho, presidente do conselho. A primeira vez, no ano passado. A segunda no fim do primeiro semestre - quando reclamou que o acordo de leni�ncia da Siemens tratava apenas do cartel e n�o citava suspeitas de corrup��o.


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