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Estado de Minas

Dilma cobra Mantega sobre crise no Tesouro Nacional

Dilma abordou o tema e mostrou grande inc�modo com o fato de ter sido informada sobre a revolta no Tesouro por meio da imprensa


postado em 06/12/2013 08:04

A revolta do corpo t�cnico do Tesouro Nacional com a condu��o da pol�tica fiscal comandada pelo secret�rio Arno Augustin foi tratada nessa quinta-feirapela presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em reuni�o de quase duas horas no Pal�cio da Alvorada. As resist�ncias na equipe do Tesouro desencadearam uma opera��o para abafar a repercuss�o negativa do vazamento da crise interna, e assim mostrar que Augustin mant�m o controle sobre os t�cnicos do Tesouro.

Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo junto a um auxiliar presidencial, Dilma abordou o tema e mostrou grande inc�modo com o fato de ter sido informada sobre a revolta no Tesouro por meio da imprensa. A informa��o foi divulgada na noite de quarta-feira 4, pelo Broadcast, o servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, e depois na edi��o de ontem do jornal.

De acordo com fonte graduada do Pal�cio do Planalto, a presidente n�o gostou de descobrir uma crise numa �rea sens�vel e crucial do governo federal, e cobrou que deveria ter sido informada da reuni�o que ocorreu no dia 22 de novembro no Minist�rio da Fazenda. Na ocasi�o, o secret�rio do Tesouro, Arno Augustin, ouviu cr�ticas sobre a pol�tica fiscal e relatos de questionamentos de investidores que t�m prejudicado a atua��o do governo no mercado. Todos os subsecret�rios e todos os 19 coordenadores-gerais estavam presentes.

Na ocasi�o, os t�cnicos fizeram uma apresenta��o ao secret�rio sobre a condu��o da pol�tica econ�mica e da pol�tica fiscal, em especial, e apontaram dificuldades crescentes para a rolagem de t�tulos no mercado - por causa do mau humor de investidores, o Tesouro tem sido obrigado a pagar taxas de juros cada vez maiores nos t�tulos que oferece. Esse movimento encarece o perfil da d�vida p�blica brasileira, e os t�cnicos temem que isso se retroalimente.

Motim

Internamente, o movimento de revolta dos t�cnicos do Tesouro tem sido chamado de “motim” por servidores de outras �reas. Uma fonte qualificada da �rea econ�mica afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que “o clima est� pesado” nos corredores do Minist�rio da Fazenda. Dilma cobrou de Mantega explica��es sobre o fato de subordinados de Augustin estarem incomodados com a gest�o dele.

Da reuni�o em Bras�lia, Mantega partiu para S�o Paulo, onde defendeu a gest�o de Augustin durante semin�rio a empres�rios. “N�o h� crise no Tesouro”, afirmou Mantega, para quem Augustin “cumpre as miss�es, principalmente na �rea de d�vida p�blica”.

Na for�a-tarefa para abafar a crise, o pr�prio Augustin concedeu entrevista ao jornal para negar que a reuni�o para aparar as arestas na c�pula do Tesouro realizada no fim de novembro tenha gerado uma turbul�ncia na institui��o. “N�o h� nenhum descontrole no Tesouro”, disse. Ele citou o “excelente” desempenho dos t�tulos p�blicos ofertados ontem pelo Tesouro ao mercado. Mas o Tesouro acabou reduzindo drasticamente o volume de t�tulos ofertados, principalmente de longo prazo, para evitar maior volatilidade.

Al�m disso, a assessoria do Minist�rio da Fazenda enviou uma nota � imprensa na qual os coordenadores-gerais “refutam” a informa��o de que “haja clima de rebeli�o, confronto ou insubordina��o no relacionamento entre os coordenadores, os subsecret�rios e secret�rio do Tesouro Nacional”. A nota n�o foi assinada. Mas o coordenador de planejamento estrat�gico, Ot�vio Ladeira, disse que o texto foi feito por todos os coordenadores, por decis�o pr�pria.

Mesmo diante das dificuldades para se cumprir a meta fiscal, Augustin reiterou que a forte entrada de receitas extraordin�rias no caixa do governo em novembro vai assegurar a meta de poupar R$ 73 bilh�es para o pagamento de juros da d�vida p�blica, o super�vit prim�rio.


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